Densidade Urbana
avaliação do estoque construído e seus potenciais
Palavras-chave:
Densidade Urbana, Déficit Habitacional, Expansão UrbanaResumo
Objetivo – Análise da Densidade Urbana, avaliando a capacidade de atendimento às necessidades habitacionais em áreas urbanizadas, sem expansão, para a preservação de ambientes naturais.
Metodologia – Avaliação de medidas variadas da Densidade Urbana, com o mapeamento de dados populacionais (IBGE, 2010) e das áreas construídas das edificações existentes (Data Rio/IPP/2013), sobre área urbanizada do Rio de Janeiro (IBGE, 2015). A partir desta análise, foram feitas projeções de adensamento.
Originalidade/relevância – Os debates sobre a intensificação no uso de áreas urbanizadas, objetivando a redução da expansão urbana e das emissões de gases de efeito estufa (GEE), ganharam força com a urgência da crise climática. A relevância deste artigo está no desdobramento de uma metodologia de avaliação da Densidade, para o desenvolvimento de projeções de adensamento, pouco empregadas em pesquisas científicas.
Resultados – As projeções de adensamento resultaram em um potencial para alocação de mais 300.000 unidades habitacionais, cerca de 50% do conjunto total das necessidades e futuras demandas por moradia da cidade, em uma área correspondente a 5% de seu território; demonstrando que ambientes urbanizados podem receber incrementos demográficos, contribuindo para redução da expansão urbana.
Contribuições teóricas/metodológicas – A exploração de cenários possíveis, resultantes do método de projeções de adensamento, tem importante contribuição para estratégias do Planejamento Urbano de combate a causas das mudanças climáticas.
Contribuições sociais e ambientais - O conhecimento sobre o território das cidades, através da análise da Densidade e das projeções de adensamento, pode indicar caminhos para a gestão urbana, com instrumentos do Planejamento que direcionem o atendimento às necessidades habitacionais, nos espaços existentes, com maior igualdade social e preservação ambiental.
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