Manifestações Patológicas e Mapa de Danos de Edificação Histórica
Estudo de Caso da Igreja de Nossa Senhora do Pilar em Recife/PE
Palavras-chave:
Patrimônio histórico, Gestão de manutenção, RestauroResumo
Objetivo – Contribuir com a conservação da memória cultural e preservação do patrimônio histórico edificado por meio da análise das manifestações patológicas de uma edificação histórica tombada pelo IPHAN, a Igreja de Nossa Senhora do Pilar.
Metodologia – A análise foi conduzida por meio do levantamento de dados, realização de inspeção visual, mapeamento das manifestações patológicas, representação gráfica por meio de mapa de danos e análise qualitativa e quantitativa das anomalias observadas nas fachadas da edificação, pelo levantamento da cobertura total de danos e do Fator de Danos.
Originalidade/relevância – Aplicação de uma metodologia para análise das manifestações patológicas do patrimônio histórico edificado de forma qualitativa e quantitativa, possibilitando a comparação dos dados e um maior auxílio na tomada de decisão para gestão da conservação, contribuindo, assim, para a preservação material e propagação da memória cultural e afetiva, documentando sua situação atual e fornecendo subsídios para ações de manutenção.
Resultados – Os achados demonstram que essa edificação se apresenta vulnerável a danos externos, especialmente as fachadas Sul, frontal, e Norte, posterior. Segundo as análises qualitativas e quantitativas, as manifestações patológicas mais observadas são, em ordem decrescente, sujidade/biofilme, umidade e intervenção indevida, que podem comprometer a durabilidade dos elementos e o valor histórico da construção.
Contribuições teóricas/metodológicas – A pesquisa demonstra a importância da utilização do mapa de danos para o diagnóstico das manifestações patológicas e da análise quantitativa, que possibilita a comparação das informações entre as fachadas e dados de outras edificações, sendo uma ferramenta útil para auxiliar na gestão da conservação.
Contribuições sociais e ambientais – O estudo contribui com a preservação do patrimônio histórico edificado por direcionar ações de manutenção, que contribuem para a durabilidade do bem e para o aproveitamento deste espaço pela população, podendo atrair, inclusive recursos financeiros por meio do turismo. Ademais, o restauro é um grande aliado da sustentabilidade, visto que prolonga a durabilidade das construções, mantendo o seu valor e relevância históricos.
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