Diagnóstico dos recursos hídricos da sub-bacia do Ribeirão Baguaçu e propostas de soluções sustentáveis
Palavras-chave:
Escassez Hídrica, Recursos Hídricos, Uso e ocupação do soloResumo
Objetivo: foi avaliar a disponibilidade hídrica da sub-bacia do Ribeirão Baguaçu, no Estado de São Paulo, fornecendo subsídios para a gestão sustentável dos recursos hídricos e propondo soluções para mitigar riscos de escassez.
Metodologia: Foram analisados dados de oferta e demanda hídrica, bem como características ambientais, fisiográficas e morfométricas da sub-bacia.
Originalidade/relevância: A pesquisa se destaca por integrar análises de dados socioeconômicos, ambientais, fisiográficos, morfológicos, pedológicos, do regime das precipitações médias anuais e de uso os recursos hídricos, possibilitando o diagnóstico detalhado em escala local. Essa abordagem permite não apenas identificar a redução da disponibilidade hídrica ao longo do tempo, mas também relacionar os impactos de padrões de ocupação antrópica territorial, fornecendo evidências robustas para a gestão integrada e sustentável de recursos hídricos em bacias críticas.
Resultados: os dados indicaram que apenas 4,62% da área permanece coberta por vegetação nativa, sendo o atual uso do solo um fator que favorece processos erosivos e assoreamento. Entre 2010 e 2024, observou-se uma redução de 6,44% na média anual de precipitações, atingindo 8,41% de 2020 a 2024. Essa diminuição refletiu na oferta hídrica (Q7-10), com reduções de 10,12% (2010-2024) e 13,35% (2020-2024). A maior demanda outorgada refere-se à captação superficial, sendo o abastecimento público e as atividades industriais os principais consumidores.
Contribuições teóricas/metodológicas: A análise integrada de oferta e demanda hídrica evidenciou déficit estrutural e risco de colapso em períodos de escassez, reforçando a necessidade de planejamento e gestão adaptativa.
Contribuições sociais e ambientais: O estudo aponta para a urgência de ações de preservação, recuperação e conservação do manancial, com envolvimento articulado entre poder público, órgãos ambientais, setor produtivo e sociedade civil. Tais medidas são fundamentais para assegurar a disponibilidade de água para as futuras gerações, reduzir conflitos pelo uso do recurso e promover equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
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