Mapeamento da área de inundação da bacia do Igarapé São Francisco – AC em março de 2023 no contexto Agenda 2030
Palavras-chave:
Geografia dos riscos, Ciclo Hidrológico, Urbanização, Eventos extremosResumo
O ciclo hidrológico tem enfrentado alta variabilidade espacial e temporal devido às mudanças climáticas, alterando a disponibilidade de recursos hídricos, aumento na frequência e intensidade de tempestades tropicais, inundações, secas e aquecimento. A falta de planejamento urbano e a ocupação desordenada têm contribuído para o agravamento do impacto das inundações, resultando em danos sociais, econômicos e ambientais. Nesse sentido este artigo apresenta um estudo de caso sobre a inundação de março de 2023 na Bacia Hidrográfica do Igarapé São Francisco (BHISF) em Rio Branco. Foi realizado um mapeamento da área inundada e discutiu-se a influência das mudanças climáticas no risco e no impacto de eventos extremos. A metodologia incluiu levantamento de campo, uso de Modelo Digital de Terreno (MDT) e delimitação da área de inundação. Além disso, o artigo aborda a influência das mudanças climáticas e do processo de urbanização no ciclo hidrológico, alinhando-se aos objetivos da agenda 2030. Estudos indicam um aumento da frequência de grandes inundações ao longo do século XX, que pode estar relacionado à atividade humana. Em suma, o artigo destaca a importância de entender a influência das atividades humanas e das mudanças climáticas no ciclo hidrológico e nas inundações, buscando soluções e políticas adequadas para lidar com esses problemas. A área inundada na BHISF devido ao evento março de 2023 foi de 5,034 km², totalizando 1,10% da área da Bacia. O tempo de retorno associado a precipitação que causou esse desastre encontra-se entre 69 e 100 anos
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