Plano Diretor de Bauru/SP: estratégias bioclimáticas voltadas a sustentabilidade
Palavras-chave:
Projeto performativo, Desempenho Térmico, Eficiência energéticaResumo
Na perspectiva do arquiteto e urbanista atuando como agente ativo nas decisões que impactam a cidade, observa-se que o ato de projetar contemporâneo demanda um olhar cuidadoso para o desempenho térmico e a eficiência energética das edificações. Este estudo apresenta a aplicação da metodologia do processo de projeto performativo em sala de aula, integrando o ensino e a pesquisa no estudo de um edifício corporativo em altura com uso comercial no clima subtropical úmido. O caso analisado ocorre em Porto Alegre, RS, na zona Bioclimática 3 (ZB3), que apresenta uma dicotomia nas estratégias de conforto do usuário, considerando tanto o inverno quanto o verão como estações rigorosas. O método adotado classifica-se como qualitativo e quantitativo, priorizando a resolução do desconforto do usuário no inverno - estação que representa 53% do desconforto anual. Isso é alcançado por meio de soluções sustentáveis, bioclimáticas e energeticamente eficientes em todas as fases do projeto. Destaca-se a relevância deste estudo para identificar as necessidades da metodologia, assim como as informações necessárias para os estudos compositivos de envoltória, elementos determinantes para o desempenho do edifício. Os resultados evidenciam que o processo de projeto performativo pode ser incorporado desde a etapa de viabilidade construtiva até o detalhamento projetual. O conjunto de estratégias e soluções definidas no processo culmina em um projeto satisfatório em termos bioclimáticos, atendendo às exigências da disciplina e cumprindo o papel social e ambiental inerente a esta tipologia arquitetônica.
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