Aumento da capacidade e velocidade da linha direta Inter 2 em Curitiba-PR
Impactos nas emissões atmosféricas
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604134420255981Palavras-chave:
Redução de emissões atmosféricas, Transporte Coletivo, Mobilidade urbanaResumo
RESUMO
Objetivo - Estimar os impactos diretos das emissões atmosféricas com a remodelação da Linha Inter 2 em função do aumento de velocidade com frota de ônibus movida a Diesel da cidade de Curitiba-PR.
Metodologia - Foi realizada pesquisa bibliográfica com posterior análise estatística e aplicação no caso sobre estudos que avaliaram o impacto nas emissões atmosféricas decorrentes da implementação de melhorias em vias para ônibus e estratégias operacionais que resultaram no aumento da velocidade do tráfego.
Originalidade/relevância – Estudos demonstram que tráfego em velocidade reduzida, assim como aceleração, desaceleração e tráfego em marcha lenta implicam em aumento de emissões de gases poluentes quando comparados com vias com menos intersecções, que exigem menos paradas e que são mais velozes. A pesquisa explora a relação entre a otimização das vias de ônibus e o aumento da velocidade, com foco na redução de poluentes em um grande projeto de mobilidade urbana.
Resultados – O Projeto Inter 2 tem grande potencial para reduzir emissões de poluentes. No cenário otimista, com aumento de 40% de velocidade, prevê-se uma redução de ao menos 50% nas emissões totais. No cenário conservador, com aumento de 30% de velocidade, as reduções foram de 49,13% para CO, 57,46% para VOCs, 4,08% para MP e 19,16% para NOx.
Contribuições teóricas/metodológicas – A pesquisa oferece dados cruciais para o planejamento urbano, com uma abordagem simplificada que facilita decisões em projetos de mobilidade sustentável, equilibrando eficiência no tráfego e impacto ambiental.
Contribuições sociais e ambientais – A quantificação dos ganhos em relação a otimização de vias para o transporte coletivo é fundamental para o sucesso dos projetos de mobilidade urbana sustentável, que proporcionam além de maior agilidade no deslocamento da população, redução significativa de poluentes atmosféricos, com consequente melhoria para a qualidade do ar e diminuição dos impactos negativos à saúde pública.
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