Justiça Socioambiental para gestão integral de riscos de desastres
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604134020255619Palavras-chave:
vulnerabilidades socioambientais, mudanças climáticas, desastres, Justiça Socioambiental, saberes tradicionaisResumo
Desastres mostram-se cada vez mais cotidianos nos diferentes contextos sociais. Informes do Painel Intergovernamental pelo Clima (IPCC, 2021) anunciam a inexorável relação da ação humana sobre esse cenário ofertando prognósticos preocupantes para os próximos anos. Vozes de diferentes campos científicos e sociais, principalmente dos povos originários e tradicionais, clamam por uma mudança paradigmática que leve a reconhecer a Terra como organismo vivo interrelacionado com toda a humanidade. Por sua vez, o que percebemos do modus operandi vigente é o agravamento destes impactos climáticos e ao aumento dos bolsões de pobreza. Arguimos que os desastres são a manifestação última de um fenômeno complexo e latente, vinculado à consolidação das vulnerabilidades sobrepostas. Para os devidos fins, contextualizando o campo dos desastres, conceituamos determinada perspectiva de vulnerabilidade, aportando princípios da Justiça Socioambiental, que podem auxiliar na Gestão Integral dos Riscos. Esses princípios estão diametralmente relacionados com práticas e cosmopercepções dos povos originários.
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