De clareira a cerradão

impacto do plantio de mudas na restauração ecológica do Cerrado

Autores

  • Mariana Cióca Bertti Graduanda, UNESP, Brasil. ,
  • Veridiana de Lara Weiser Professora Doutora, UNESP, Brasil. ,

DOI:

https://doi.org/10.17271/23178604134020255624

Palavras-chave:

Biodiversidade, Espécies nativas, Recomposição florística

Resumo

O Brasil, reconhecido por sua biodiversidade, abriga cerca de 10% das espécies do planeta, com o bioma Cerrado destacando-se como a savana mais rica em diversidade. No entanto, esse bioma enfrenta sérios desafios, como a conversão de vegetação nativa para uso humano, resultando em uma taxa de desmatamento alarmante. Apesar da degradação, a recuperação dos ecossistemas do Cerrado é possível por meio da regeneração natural e da restauração ecológica, que envolve a introdução de mudas nativas por plantio. Este estudo caracteriza a comunidade de espécies vegetais em uma área de restauração ecológica, com diferentes tipos de tratamento, após 23 anos do plantio. Amostramos 626 indivíduos, de 71 espécies, sendo 64 nativas regenerantes. Os resultados mostram que a cobertura do solo atingiu 85,1% e a densidade de indivíduos foi de 3.792 por hectare, indicando um processo de recomposição florística. As parcelas com manejo de gramíneas invasoras e enriquecimento apresentaram melhores resultados em comparação às não tratadas. Esses achados enfatizam a importância de estratégias integradas de manejo e restauração para o sucesso da recuperação da vegetação nativa e a preservação da biodiversidade no Cerrado.

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Publicado

30.04.2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

BERTTI, Mariana Cióca; WEISER, Veridiana de Lara. De clareira a cerradão: impacto do plantio de mudas na restauração ecológica do Cerrado. Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, [S. l.], v. 13, n. 40, 2025. DOI: 10.17271/23178604134020255624. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/cidades_verdes/article/view/5624. Acesso em: 11 dez. 2025.