Ciclohabilidade como Ferramenta de Resiliência Urbana
Diagnóstico Multidimensional frente aos Eventos Climáticos Extremos no Sul Global
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604134420255982Palavras-chave:
Resiliência urbana, Ciclohabilidade, Mudanças climáticasResumo
RESUMO
Objetivo – O trabalho busca demonstrar como a ciclohabilidade pode contribuir para mitigar os impactos de eventos climáticos extremos, especialmente em cidades do Sul Global., ao aplicar um modelo de diagnóstico baseado em áreas de enfoque como ferramenta para avaliar a infraestrutura cicloviária como estratégia de resiliência urbana.
Metodologia – O estudo utiliza uma revisão sistemática de literatura e estrutura indicadores sustentáveis relacionados a quatro áreas de enfoque: saúde, segurança, emissões e acessibilidade. Esses indicadores foram aplicados em um estudo de caso na cidade de Porto Alegre, por meio de análise quantitativa e multitemporal baseada em dados geoespaciais e técnicos.
Originalidade/relevância – O trabalho preenche um importante gap teórico ao posicionar a micromobilidade como ferramenta adaptativa às mudanças climáticas, valorizando abordagens integradas e aplicáveis a contextos urbanos vulneráveis. Propõe uma leitura inédita da ciclohabilidade como elemento estrutural da resiliência urbana.
Resultados – Os resultados indicam que a infraestrutura cicloviária, quando planejada com base em indicadores multidimensionais, promove impactos positivos sobre a saúde pública, reduz emissões e melhora a acessibilidade urbana, atuando como uma infraestrutura de baixo custo e alta efetividade frente às crises climáticas.
Contribuições teóricas/metodológicas – A pesquisa apresenta uma metodologia replicável baseada em indicadores parametrizáveis, que permite diagnosticar o grau de contribuição da infraestrutura cicloviária para a resiliência urbana em diferentes contextos. O modelo reduzido favorece a aplicação prática em políticas públicas.
Contribuições sociais e ambientais – O estudo reforça o papel das ciclovias como instrumentos de inclusão, saúde e sustentabilidade, promovendo cidades mais seguras, acessíveis e preparadas para enfrentar eventos extremos como enchentes e ondas de calor, além de combater os efeitos do modelo carrocentrista.
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