Epistemologia, ambiente construído e sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604102820223369Abstract
Na perspectiva de um mundo contemporâneo cada vez mais complexo e na disponibilidade de ferramentais poderosos da tecnologia da Informação, três estudos de caso sobre o meio ambiente construído e a sustentabilidade são analisados com vistas a problematizar o enquadramento epistemológico que adotam, que são basicamente o hipotético dedutivismo e a autopoiesis. O primeiro estudo trata da modelagem do contágio da covid-19 numa cidade brasileira, o segundo dos espaços obesogênicos e o terceiro da própria ação de modelagem ambiental. Eles são apresentados de modo comparativo, criticados, permitindo indicar a necessidade de implementação do quadro de conhecimento dos pesquisadores com os conhecimentos da epistemologia da Complexidade, onde os modelos passariam a ser estudados como sistemas formados de partes heterogêneas capazes de dar origem a padrões emergentes, em processos não lineares. Essa implementação seria muito produtiva para formular as predições mais precisas e úteis nas pesquisas do ambiente construído e sustentabilidade.
PALAVRAS-CHAVE: Modelagem do meio ambiente construído. Sustentabilidade. Epistemologia.
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