A insustentabilidade urbana derivada da baixa densidade no contexto da Amazônia legal mato-grossense
O caso da cidade de Sinop-MT
DOI:
https://doi.org/10.17271/2317860492420212946Resumo
A ocupação dispersa é um dos temas que vem dominando o debate sobre o tipo de ocupação territorial das cidades contemporâneas. O presente artigo incide sobre as problemáticas acerca da ocupação dispersa da cidade de Sinop durante o século XXI. Procura avaliar a densidade demográfica de Sinop dos anos 2004 a 2020, estudando as consequências da densidade encontrada, correlacionando-a com a sustentabilidade urbana, apontando possíveis soluções aos problemas encontrados. Foi percebido no estudo que a densidade da cidade se mantém entre 19 a 32 hab/ha nos últimos anos, enquanto a mancha urbana cresceu 65%. Isso faz com que os serviços públicos oferecidos sejam precários, com maiores custos de manutenção da infraestrutura e maiores emissões de gases poluentes. Como medidas corretivas, sugere-se a utilização da lei do solo criado e o IPTU progressivo, evitando assim uma maior especulação imobiliária.
PALAVRAS-CHAVE: Sustentabilidade. Densidade. Dispersão Urbana. Cidades Médias.