Estruturas verdes e hídricas no planejamento e na gestão das cidades: abordagens complementares sobre a questão ambiental urbana
DOI:
https://doi.org/10.17271/2318847253520171627Resumen
O presente artigo, ao inserir-se a partir de reflexões orientado por um olhar técnico científico sobre a importância dos sistemas fluviais e das áreas verdes em um contexto de unidades espaciais que influenciam diretamente iniciativas de planejamento local, visa contribuir para o debate da temática da produção do território, política pública e gestão de cidade. A gestão do uso do solo, indicada nos planos diretores municipais, vai se refletir na questão da drenagem, demandando articulação estreita e também na possibilidade do uso sustentável das áreas de preservação permanente. Em ambos os casos a questão ambiental, se traduz, na presente reflexão, na valorização da relação natureza-sociedade-legislação. Os recortes geográficos iniciais foram a Bacia Hidrográfica do Canal do Mangue, integrante do sistema hídrico da Baia de Guanabara, que uma vez enquadrada na perspectiva sistêmica, possibilita uma análise integrada e as Áreas de Preservação Permanentes no município de Paraty. Através da interseção entre textos científicos e observação quanto aos casos, a análise tende a contribuir para ampliar a compreensão sobre as unidades espaciais, entrelaçadas na problemática urbana ambiental nas cidades contemporâneas. A ideia de articulação entre os sistemas aqui expostos para o planejamento e gerenciamento de cidades notadamente assegura a importância que os mesmos revelam para a formulação de políticas públicas. Mesmo com resultados parciais, a partir de olhares complementares, tais estudos revelam-se, através da questão ambiental, na perspectiva de uma instigante investigação.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão de cidades, bacia hidrográfica, áreas de preservação permanente, planejamento