Tecnologia a serviço do cidadão: reflexões sobre ações de governo eletrônico em Juiz de Fora (MG).
DOI:
https://doi.org/10.17271/2318847285720202272Palavras-chave:
Gestão urbana. Planejamento urbano. Governo eletrônico. Colab. Juiz de Fora.Resumo
O artigo tem como objetivo estudar como as novas tecnologias podem auxiliar o processo de planejamento e gestão urbana, sobretudo na instância dos modelos de governo eletrônico. A partir de uma revisão bibliográfica percebe-se que o processo de urbanização no Brasil e no mundo é intenso, e que é necessário se pensar novos métodos e estratégias que possam inovar a maneira de se pensar e governar as cidades. Partindo do conceito de governo eletrônico, buscou-se avaliar como ele está aplicado em recentes experiências vividas na cidade de Juiz de Fora (MG). Foi usado como estudo de caso o aplicativo Colab, recentemente disponibilizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Apesar da rede social ainda ter adesão incipiente, é considerada uma ferramenta de grande potencial quando comparada a algumas cidades brasileiras. A rede social além de simplificar o contato entre os governos locais e a sociedade civil, cria um canal direto para resolução de problemas e questões urbanas. Por fim, conclui-se que devem ser criados artifícios que busquem divulgar estas plataformas e incentivar o seu uso.Downloads
Referências
Bugs, G. (2014). Novas abordagens para o planejamento e a gestão urbana. In: Juliano Caldas de Vasconcellos; Tiago Balem. (Org.). Bloco 10. 1 ed. Novo Hamburgo: Editora Feevale, v. 1, p. 72-78.
Bugs, G; Reis, A. T. L. (2017). Planejamento urbano participativo por meio da utilização de novas tecnologias: uma avaliação por especialistas. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana [online]. Curitiba, vol. 9, n. 1, p.110-123.
Chaves, Telma Souza. (2011) Estudo de Caso – a cidade de Juiz de Fora MG – sua centralidade e problemas sócio-econômicos. Revista GEOMAE, Campo Mourão, vol. 2, n.1, p. 155-170, 2ºsem.
Coelho, J. C (2009). E-Gov e Comunicação – estudo do portal da Prefeitura de Juiz de Fora. Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação, da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.
Colab (2019). Plataforma online da rede social Colab. Disponível em: < https://app.colab.re/user/220447> acesso em: 17 jul. 2019.
Colab (2020). Plataforma online da rede social Colab. Disponível em: < https://app.colab.re/BR/MG/JuizdeFora> acesso em: 12 fev. 2020.
Costa, C. S.; Menezes, M. (2016). A agregação das Tecnologias de Informação e Comunicação ao espaço público urbano: reflexões em torno do Projeto CyberParks – COST TU 1306. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana [online], Curitiba, vol. 8, n. 3, p.332-344.
Cunha, M. A. V. C.; Miranda, P. R. M. (2013). O Uso de TIC pelos Governos: uma proposta de agenda de pesquisa a partir da produção acadêmica e da prática nacional. Revista Organizações & Sociedade – O&S. Salvador, v. 20, n. 66, p. 543-566, Jul./Set.
D’Amaral, G. J.; Pinheiro, B. (2017). Caracterização da participação digital no planejamento urbano do município de São Paulo (SP). In: X CONSAD - Congresso de Gestão Pública CONSAD. Brasília, DF.
Ferreira, J. S. W. (2002). Apostila didática: alguns elementos de reflexão sobre conceitos básicos de planejamento urbano e urbano-regional. [S.l: s.n.].
Florentino, P.; Corso, G. (2012). Redes sociais digitais e espaço urbano. In: International Coference Virtual City and Territory. “8º Congreso Internacional Ciudad y Territorio Virtual”, Rio de Janeiro, 10, 11 y 12 Octubre 2012”. Rio de Janeiro: UFRJ.
Guimarães, P. B. V.; Araújo, D. S. (2018) O direito à cidade no contexto das smart cities: uso das TIC’s na promoção do planejamento urbano inclusivo no Brasil. Revista de Direito da Cidade, v. 10, n. 3, p. 1788-1812.
IBGE (2010). Censo de 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/juiz-de-fora/panorama> acesso em: 05 jul. 2019.
JFLegis (2013). Resolução nº 082, de 16 de dezembro de 2013. Aprova o Regimento Interno da Secretaria de Planejamento e Gestão - SEPLAG/JF. Diário Oficial Eletrônico [de] Juiz de Fora, MG. 2013. Disponível em: < https://jflegis.pjf.mg.gov.br/c_norma.php?chave=0000037084> Acesso em maio de 2019.
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (1992). Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Lefebvre, H. (2001). O direito à cidade. São Paulo: Centauro.
Miotti, L. A.; Orth, D. (2011). Gestão Urbana: perspectivas quanto à participação do gestor urbano nas decisões administrativas municipais. Revista Eletrônica de Engenharia Civil – REEC, Goiânia, vol. 1, n.2, p. 1-7, Jun.
PJF (2012). Mapa Social: análise de situação do desenvolvimento familiar em Juiz de Fora [Agenda Família 6mil] / Secretaria de Vigilância e Monitoramento de Assistência Social, Thiago Campos Horta e Tammy Claret Monteiro, et al. – Juiz de Fora (MG): Funalfa.
Rizzon, F.; Bertelli, J.; Matte, J.; Graebin, R. E.; Macke, J. (2017). Smart City: um conceito em construção. Revista Metropolitana de Sustentabilidade – RMS, São Paulo, vol. 7, n. 3, p. 123-142, Set./Dez.
Tonella, C. (2013). Políticas Urbanas no Brasil: marcos legais, sujeitos e instituições. Revista Sociedade e Estado, Brasília, vol. 28, n.1, p. 29-52, Jan./Abr.