Cidades Pequenas e a Teoria dos Polos de Crescimento

Uma Nova Perspectiva

Autores

  • Vitória Alves dos Santos Bacharela em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade Federal de Goiás, Brasil Mestranda do Programa de Pós-Graduação Projeto e Cidade, UFG, Brasil
  • Wagner de Souza Rezende Doutor em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação Projeto e Cidade, UFG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17271/23188472128620245319

Palavras-chave:

Cidade-região, Redes Urbanas, Planejamento Urbano

Resumo

Este artigo visa reinterpretar a Teoria dos Polos de Crescimento, ou Teoria da Polarização, formulada por François Perroux na década de 1950, para analisar o desenvolvimento urbano de cidades pequenas. A teoria sugere que a formação de centralidades urbanas ocorra de modo heterogêneo em pontos específicos do território, cujos vetores de crescimento são influenciados pelas ações de redes socioeconômicas globais nas arenas políticas locais. Tais cidades funcionam como campos de forças que atraem e estimulam o crescimento das regiões circunvizinhas. O objetivo deste estudo é identificar e analisar os efeitos dos polos de crescimento na condição urbana das cidades pequenas do estado de Goiás, utilizando critérios adaptados de Perroux (1981) e reinterpretados para aplicação no contexto das cidades localizadas no sul goiano. Trata-se de um trabalho teórico que, por meio de uma revisão bibliográfica, apresenta uma releitura crítica dos conceitos-chave da teoria de Perroux (1981), que acreditamos ser relevante para a discussão acerca do planejamento urbano e regional no Brasil. Os resultados obtidos por meio do mapeamento dos polos de crescimento do estado de Goiás evidenciam assimetrias sociais, culturais, políticas e econômicas nas configurações territoriais. Revelam uma heterogeneidade significativa, indicando a necessidade de redefinição dos critérios para sua definição. Este artigo pretende contribuir para os estudos urbanos ao identificar novos agentes influenciadores no território, levando em conta contextos sociais, geográficos e econômicos específicos. Pretende-se, assim, contribuir para o campo dos estudos urbanos, à medida em que são elencados novos agentes principais influenciadores no território, considerando seus contextos.

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Publicado

25-10-2024

Como Citar

SANTOS, Vitória Alves dos; REZENDE, Wagner de Souza. Cidades Pequenas e a Teoria dos Polos de Crescimento: Uma Nova Perspectiva. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades , [S. l.], v. 12, n. 86, 2024. DOI: 10.17271/23188472128620245319. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/gerenciamento_de_cidades/article/view/5319. Acesso em: 23 fev. 2025.