As inundações sob a ótica da dinâmica territorial e dos ODS na Amazônia Legal: cidades e comunidades sustentáveis
Palavras-chave:
Inundações, dinâmica territorial, ODS, riscos, ameaças, vulnerabilidade, planejamento urbanoResumo
Desastres ambientais em suas diversas modalidades (inundações, enxurradas, deslizamentos, terremotos, tsunamis, incêndio florestais, entre outros) têm se apresentado como uma problemática frequente em escalas global, regional e local. No Brasil, as inundações aparecem como um dos eventos mais recorrentes e deixam como consequência danos e prejuízos severos. No bioma Amazônico, essa realidade não é diferente, diversas cidades sofrem com ocorrências desse tipo. Extremos de inundações tem uma relação direta com fenômenos físico-naturais (ameaça), como chuvas intensas, e a exposição da população frente a esses eventos (vulnerabilidade), como ocupação (dinâmica territorial) de áreas suscetíveis a elevação dos níveis dos cursos d’água, dando origem aos riscos de concretização de um desastre. O objetivo desse artigo é traçar um panorama da relação entre as inundações, a dinâmica territorial e o planejamento urbano, visando à redução de riscos desses eventos, bem como a minimização de seus impactos. A metodologia baseou-se na pesquisa bibliográfica e documental. Como resultados, verificou-se que diversas cidades da Amazônia Legal enfrentam problemas com as inundações em decorrência dos seus processos de formação e da dinâmica territorial, às margens de cursos d’água. O planejamento urbano, em sinergia com o preconizado nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS – 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), pode contribuir para a redução dos riscos e para a na minimização dos impactos desses desastres.
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