Ecologias feministas como antídoto às desigualdades socioecológicas
Palavras-chave:
Justiça reprodutiva. Interseccionalidade. Mudanças climáticas. Ecologias feministas.Resumo
Partindo da análise da lógica de exploração extrativista exercida pelo ser humano sobre a natureza e do modo de produção capitalista, analisamos os impactos ocasionados por essa exploração no meio ambiente e suas consequências para vida das mulheres, especialmente daquelas dos países do Sul global. Diante disso, procuramos compreender de que forma a justiça ambiental pode, e deve, andar junto à justiça reprodutiva para o favorecimento do desenvolvimento sustentável conforme preceitua a Agenda 2030, destacando a necessidade de uma compreensão interseccional das desigualdades que as mulheres estão expostas. Também buscamos compreender como a lógica de poder patriarcal e extrativista subjuga mulheres e natureza a interesse econômicos, passando a sistematizar as ecologias feministas marxistas perguntando-nos se essa corrente permite a conexão necessária entre justiça ambiental e justiça reprodutiva. Dessa forma, compreendemos que e o patriarcado e o capitalismo são fenômenos indissociáveis que precisam ser analisados junto ao panorama ambiental por sustentarem a visão opressora que colocam as mulheres como subordinadas aos homens e o Sul global subordinado ao Norte, da mesma forma em que autoriza e fomenta a exploração da natureza como simples objeto por aqueles que detém o poder.
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