Floresta natural do oeste paulista: principais madeiras exploradas e seu atual estado de conservação

Autores

  • Rafael Barroca Silva Eng. Agrônomo, Mestre em Ciência Florestal, UNESP, Brasil.
  • Sérvio Túlio Pereira Justino Eng. Florestal, Mestre em Ciência Florestal, UFCG, Brasil.
  • Valdemiro Pitoro Eng. Agrônomo, Mestre em Agronomia, UNESP, Brasil.
  • Maicon dos Santos da Silva Eng. Florestal, Mestre em Ciência Florestal, UFBA, Brasil.
  • Eduardo Rodrigues da Silva Médico veterinário, UNIR, Brasil.

Palavras-chave:

Floresta estacional semidecidual. Peroba-rosa. Exploração madeireira

Resumo

A região oeste do estado de São Paulo era recoberta por florestas semideciduais (bioma Mata Atlântica) e cerrados. Durante o começo do século 20, sofreu rápida e intensa devastação, devido à demanda por terras agricultáveis e exploração madeireira. O objetivo da pesquisa foi investigar, por meio de consultas de literatura da época, quais foram as principais espécies madeireiras exploradas nas florestas da região, bem como as suas atuais classificações de conservação. Além disso, foram resgatados detalhes sobre a conversão de uso do solo nessas áreas e como a população atual lida com a conservação dos ecossistemas naturais. A principal espécie explorada foi a peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), devido à sua abundância e qualidade da madeira. O pau-marfim (Balfourodendron riedelianum) e o cedro-rosa (Cedrela fissilis) também estão entre as espécies mais exploradas. Devido à grande demanda de terras para agricultura e abundância de madeira, a indústria madeireira não foi eficiente em aproveitar racionalmente todo o recurso da região. Atualmente, existem unidades de conservação na região, fundamentais para a preservação da fauna e flora naturais, e têm apreciação pelas populações.

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Publicado

2023-07-23

Como Citar

Silva, R. B., Justino, S. T. P., Pitoro, V., Silva, M. dos S. da, & Silva, E. R. da. (2023). Floresta natural do oeste paulista: principais madeiras exploradas e seu atual estado de conservação. Scientific Journal ANAP, 1(4). Recuperado de https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/anap/article/view/4025