O perfil do egresso em engenharia ambiental entre os anos 2012 e 2017: estudo de caso em uma Universidade do Estado de São Paulo

Autores

  • Arthur Pereira dos Santos Doutorando em Ciências Ambientais e bolsista CAPES, UNESP, Brasil
  • Henzo Henrique Simionatto Mestrando em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais e bolsista CNPq, UNESP, Brasil.
  • Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro Professora Doutora, UNESP, Brasil.
  • Darllan Collins da Cunha e Silva Professor Doutor, UNESP, Brasil.
  • Roberto Wagner Lourenço Professor Doutor, UNESP, Brasil.

Palavras-chave:

Engenheiro ambiental. Profissão. Inserção no mercado de trabalho.

Resumo

Este trabalho tem por finalidade caracterizar o perfil do engenheiro ambiental. Para isso, elaborou-se um questionário, contendo 3 perguntas-chave, além de outros questionamentos acerca da vida acadêmica e profissional de 220 egressos que se graduaram entre os anos de 2012 e 2017 numa Universidade localizada na cidade de Sorocaba, São Paulo (SP). Foi possível constatar um crescimento gradual da quantidade de engenheiros ambientais formados por ano, o que pode estar relacionado com o aumento da procura por cursos que envolvem a temática ambiental e o estímulo das políticas públicas por meio de financiamentos e bolsas de estudo. Entretanto, notou-se que uma grande quantidade desses profissionais (25,8%) estava desempregada, fato que indica para uma possível saturação do mercado de trabalho na região analisada. Verificou-se que a maior parte dos egressos atuam como Analista Ambiental em empresas privadas dos mais diversos ramos, situação essa que, muito provavelmente, se relaciona com o fato de que mais de 50% dos engenheiros amostrados recebem até R$3.000,00. Além disso, a maior parte dos engenheiros ambientais já estavam inseridos no mercado de trabalho, como técnicos, corroborando à situação de fomento por meio do governo federal e as possíveis oportunidades. Por fim, constatou-se que a maioria dos profissionais acreditam que a profissão do engenheiro ambiental é nova, e a multidisciplinaridade em sua formação o torna um profissional com uma visão holística e sistêmica, de forma a aturem em conjunto com outros especialistas. Entretanto, ainda assim, acreditam que seria necessário alterações na grade curricular da graduação.

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Publicado

2023-07-23

Como Citar

Santos, A. P. dos, Simionatto, H. H., Américo-Pinheiro, J. H. P., Silva, D. C. da C. e, & Lourenço, R. W. (2023). O perfil do egresso em engenharia ambiental entre os anos 2012 e 2017: estudo de caso em uma Universidade do Estado de São Paulo. Scientific Journal ANAP, 1(4). Recuperado de https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/anap/article/view/4047