Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC): alternativa para hortas urbanas e metas da Agenda 2030
Palavras-chave:
Hortas Urbanas, PANC, Sustentabilidade, ODS, Agenda 2030.Resumo
A ONU em 2015, propôs novos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) concebendo a Agenda 2030. Dentre as suas 169 metas, destacam-se às relacionadas com a fome: a agricultura sustentável e a vulnerabilidade alimentar. Nesse contexto, as hortas urbanas podem contribuir com metas do ODS com o objetivo de mitigar a insegurança alimentar das comunidades do entorno por meio das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Este trabalho, teve como objetivo analisar o cultivo de PANC em uma horta urbana e suas contribuições para os ODS. O local de estudo foi o Coletivo Horta das Flores, localizado na Praça Alfredo Di Cunto, no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo, SP. Na primeira etapa do estudo ocorreu a preparação de canteiros, a limpeza e adubação do solo. Na segunda etapa, os canteiros receberam as PANC não espontâneas e posteriormente as PANC espontâneas. Foram acompanhados o desenvolvimento de 18 espécies de plantas alimentícias inseridas em cinco canteiros. O desenvolvimento das espécies foi acompanhado por seis meses, resultando em seis espécies de PANC não espontâneas e nove espécies de PANC espontâneas que apresentaram melhor desempenho. Paralelamente ao cultivo, foram analisadas as 169 metas dos ODS que podem receber contribuições de espaços como a horta estudada. Conclui-se que o cultivo das PANC na Horta das Flores e a infraestrutura desta horta urbana, favorece metas dos ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), ODS 11 (Cidade e Comunidades Sustentáveis) e ODS 15 (Vida Terrestre), contribuindo com a Agenda 2030.
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