Os conceitos de saúde única e os afro-diaspóricos para as práticas de desenvolvimento sustentável
Palavras-chave:
Meio ambiente, Sistêmico, SustentabilidadeResumo
Este trabalho tem por objetivo, a partir da revisão bibliográfica, apresentar os conceitos sobre Saúde Única e Afro-diaspóricos para a sustentabilidade tão necessária. Não se tem a pretensão de abarcar todo o campo do conhecimento das culturas afro-diaspóricas nem dos que tange a saúde única, mas sim expor como códigos, símbolos e práticas advindas dos povos africanos através da migração forçada pode contribuir para os processos de pensar, elaborar e ativar o desenvolvimento sustentável. Considera-se importante nos movimentarmos sobre aspectos ao qual fomos acostumados a pensar de modo disciplinar, tendo apenas um ponto a ser observado, sem olharmos para o ambiente que nos cerca. Defende-se a necessidade da construção de uma outra “casa”, como adverte Teixeira Coelho (1994). Essa construção não deve começar pelo telhado, mas sim, pelo alicerce, uma construção pedagógica que respeite a diversidade e crie as condições para compreendermos o ambiente como espaço de mediações de todas as relações. Pois, os sistemas vivos são fenômenos que se entrecruzam, sendo possível contemplar os complexos temas relacionados à saúde única e sustentabilidade. É possível como mostrado pela saúde única, pelo significado afro-diaspórico e com uso de uma agroecologia ressignificar todos os tempos em que vidas estiverem no mundo. As mazelas sociais existem, mas podem ser combatidas com olhares múltiplos, transdisciplinares e com reconhecimento que a saúde dos humanos, dos animais domésticos e selvagens, das plantas e do meio ambiente estão interligados e precisam serem considerados nos momentos de pensar políticas públicas e no desenvolvimento sustentável.
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