A importância dos parques urbanos no conforto térmico da população: breve revisão de literatura e estudo de caso para o Parque Areião (Goiânia-GO)

Autores

  • Yan Silva Vargas Geógrafo, Universidade Federal de Goiás (UFG), USP, Brasil.
  • Diego Tarley Ferreira Nascimento Professor Doutor, Universidade Federal de Goiás (UFG), Brasil.

Palavras-chave:

Áreas verdes, Sensação térmica, Mitigação

Resumo

Nas áreas urbanas, os parques surgem como ambientes promotores de melhores condições de conforto térmico, em razão da presença de vegetação e corpos hídricos. Desse modo, a problemática da pesquisa é entender como os parques influenciam o conforto térmico, contemplando uma revisão de literatura sobre a temática e um estudo de caso para o Parque Areião, situado em Goiânia-GO. Para tanto, foram coletados dados de temperatura e umidade relativa do ar em três pontos do Parque Areião em quatro datas, ao longo do inverno e da primavera de 2022 (agosto a novembro). De mesma forma, foram compilados dados registrados pela Estação Meteorológica Convencional de Goiânia (INMET), situada no centro da cidade, e considerado como quatro ponto amostra. Em seguida, foi realizado o cálculo da Temperatura Efetiva e Conforto Térmico. A análise dos dados apontou uma variação de temperatura efetiva entre os pontos de até 5,1 °C, com menores valores no interior do Parque Areião e maiores valores na estação do INMET, variando entre sensação térmica classificada como “Confortável” até “Muito Quente”. Desse modo, constatou-se que o Parque Areião promove um maior arrefecimento da temperatura do ar assim como a manutenção níveis de umidade do ar mais elevados, reforçando seu caráter microclimático.

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Publicado

2024-04-15

Como Citar

VARGAS, Yan Silva; NASCIMENTO , Diego Tarley Ferreira. A importância dos parques urbanos no conforto térmico da população: breve revisão de literatura e estudo de caso para o Parque Areião (Goiânia-GO). Scientific Journal ANAP, [S. l.], v. 2, n. 11, 2024. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/anap/article/view/4896. Acesso em: 7 dez. 2024.