Permacultura e geotecnologias para o planejamento socioambiental urbano: parque do povo de Presidente Prudente/SP
Palavras-chave:
Permacultura, Geotecnologia, SocioambientalResumo
Muito se fala a respeito das “cidades inteligentes” que transmitem a ideia de tornar mais célere e eficiente a detecção e os apontamentos de eventuais problemas e suas possíveis soluções, estreitando a relação entre o cidadão e o tomador de decisões. A importância de um Plano de Drenagem para as cidades, de modo a controlar e diminuir os impactos naturais sobre os espaços urbanos e promover uma melhor gestão das águas pluviais é fundamental. Tornar as cidades mais resilientes quanto aos seus sistemas de drenagem tem a ver com soluções que levem as cidades a funcionarem como “esponjas”, ou seja, que elas se tornem capazes de absorver o fluxo de água superficial. Este artigo propõe um planejamento permacultural em um trecho do Parque do Povo, localizado na cidade de Presidente Prudente - SP, com a produção e o uso de cartografias temáticas socioambientais, pensando-se na busca de cidades mais resilientes. No local há recorrentes sinistros ambientais com alagamentos, provocando perdas sociais, ambientais e econômicas para a cidade. Após entender o contexto, levantar demandas e sinistros, e produzir cartografias socioambientais, elaborou-se um planejamento permacultural com tecnologias ambientais de infraestruturas verdes e azuis como modelo de proposta para a região. Utilizou-se da metodologia da permacultura que ocorre em 4 etapas: setorização, demandas, zoneamento e ambiências/usos. A hipótese aqui levantada: geotecnologias e cartografias temáticas (sociais, humanas e sensíveis), alinha-se com a metodologia clássica da permacultura e se aprofunda na direção de melhorar o entendimento dos contextos, das demandas e dos resultados das propostas.
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