BIOCOMBUSTÍVEIS: AS CONTRADIÇÕES DO DISCURSO E O DISCURSO DAS CONTRADIÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.17271/1984324022200913Resumo
Este artigo analisa o discurso em defesa dos biocombustíveis, em especial do etanol, veiculado na mídia, no último período. Realizou-se um resgate histórico, por intermédio da pesquisa bibliográfica, das atividades agrícolas do Brasil, investigando as origens de sua vocação agrícola, relacionada historicamente com as monoculturas de exportação. Verifica-se que este discurso é artificial, construído nos gabinetes e não nos centros de pesquisas científicos idôneos. Verifica-se ainda que sua defesa se edifica sobre argumentos construídos com base em artifícios pseudo-ecológicos, desconsiderando-se os impactos sócio-ambientais existentes em cada etapa de sua cadeia produtiva. Por fim, ele aponta no sentido de se instigar as investigações científicas, no sentido do aproveitamento da energia solar, como uma forma de energia verdadeiramente limpa. Dominar os processos de utilização desta forma de energia constitui-se no grande desafio para a ciência, neste limiar do século XXI.Downloads
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Publicado
2009-11-10
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
MACHADO DA FONSECA, Valter. BIOCOMBUSTÍVEIS: AS CONTRADIÇÕES DO DISCURSO E O DISCURSO DAS CONTRADIÇÕES. Revista Científica "ANAP Brasil" , [S. l.], v. 2, n. 2, 2009. DOI: 10.17271/1984324022200913. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/anap_brasil/article/view/13. Acesso em: 4 dez. 2024.