Algas como bioindicadores da qualidade da água
DOI:
https://doi.org/10.17271/19843240101920171651Resumo
O crescimento populacional e o desenvolvimento tecnológico mundial têm cada vez mais gerado resíduos que alteram negativamente os ecossistemas. Para avaliar o grau de contaminação de ambientes aquáticos, são estudadas comunidades biológicas que possam atender como bioindicadores aquáticos, dentre elas estão os fitoplânctons, as macroalgas, as algas marinhas, os macroinvertebrados e os peixes. As algas são consideradas com indicadores de alterações do meio, além de que estão bem distribuídas no globo terrestre. O presente estudo objetivou compreender informações básicas das algas para posteriormente realizar análise geral de como elas desempenham papel de bioindicadores de poluentes em ecossistemas aquáticos. As algas são organismos morfologicamente simples, podem ser uni ou pluricelulares, não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras, são todas eucariontes e autótrofas fotossintetizantes. Por serem de nível trófico inferior aos demais seres aquáticos, sofrem alterações diretas em decorrência à poluição das águas. As características de monitoramento das algas são uma ferramenta positiva que pode ser usada para avaliar a presença de contaminantes nocivos à vida aquática, e consequentemente a outros níveis tróficos como os seres humanos. Nesse trabalho, foram considerados diversos estudos que avaliaram o comportamento de algas frente à adição de determinados poluentes que possam ser encontrados na natureza devido, principalmente, a despejos de efluentes não tratados. Três tipos distintos de algas foram considerados nesse estudo, Chorella vulgaria, Pseudokirchneriella subcapitata e Scenedesmus subspicatus, todas algas de água doce. Observou-se que as algas são capazes de facilitar a identificação de poluentes.
PALAVRAS-CHAVE: Análise da água. Chlorella vulgaris. Pseudokirchneriella subcapitata.