O Parque do Flamengo enquanto Patrimônio: Os desafios da peculiaridade estética do jardim pelo valor da historicidade

Autores

  • Cristina Lontra Nacif Professora Doutora, UFF
  • Thiago Oliveira Gonzalez Lopez Graduado, UFF

DOI:

https://doi.org/10.17271/23178604102620223136

Resumo

Entre as demandas de proteção frente ao ameaçador movimento de mercado e a necessidade de garantia do elo com a paisagem, as considerações do filósofo Georg Lukács definem uma leitura na qual, mesmo que submetidas a estruturas qualitativamente distintas, ambas esferas de abordagem se comunicam intrinsecamente. Isto porque, consolidadas as apreensões da peculiaridade do jardim e as determinações históricas do objeto, supera-se a descrição dos fatos ocorridos e, com isso, o Parque do Flamengo pode ser visto à luz da consciência humana que o permitiu. Por fim, o conteúdo afirmativo do jardim, ao mesmo tempo que limita a abertura crítica do espaço e o difere das demais artes, termina por apresentar um registro histórico que é capaz de apresentar as questões principais de um determinado aqui e agora. À luz da dimensão patrimonial, portanto, o jardim se converte em importante registro urbano a receber proteção, bem como o Parque do Flamengo aborda elementos precisos com o seu entorno a partir de sua dimensão estética. 

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Publicado

25.05.2022

Edição

Seção

Resumo Expandido

Como Citar

LONTRA NACIF, Cristina; OLIVEIRA GONZALEZ LOPEZ, Thiago. O Parque do Flamengo enquanto Patrimônio: Os desafios da peculiaridade estética do jardim pelo valor da historicidade. Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, [S. l.], v. 10, n. 26, 2022. DOI: 10.17271/23178604102620223136. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/cidades_verdes/article/view/3136. Acesso em: 21 nov. 2024.