Caminhos para além de Petrópolis: das estradas reais às rodovias
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604102720223247Resumo
As dificuldades de transpor a grande muralha de praticamente 1.000m e acessar a Serra da Estrela fez com que, nos primeiros 200 anos da colonização portuguesa, a região de Mata Atlântica permanecesse praticamente intocada e protegida. Para adentrar o território e alcançar a região de Minas Gerais, esse acesso próximo, mas íngreme, e cuja travessia dos rios era impossível nos momentos de chuva, foi substituído por outros mais longos, porém mais seguros. As estradas cortavam a região a partir da cidade de Paraty e alcançando a região de produção de ouro através de uma rede de caminhos. Nesse trabalho foram mapeados o acesso inicial e os caminhos que levavam à cidade de Petrópolis, desde o antigo caminho do Imperador, parte das Estradas Reais, às rodovias atuais. Foi gerado um gráfico síntese apresentando a associação dos dados mapeados, fornecendo um cenário geral da localização de algumas indústrias ao longo do tempo, a partir do núcleo fundacional, estabelecendo sua relação com a abertura de novos caminhos e expansão da cidade.
PALAVRAS-CHAVE: Petrópolis; ferrovias; rodovias; indústrias.