A paradiplomacia como modelo alternativo de Políticas Públicas: o caso da cooperação entre Guarulhos, Seine-Saint-Denis, Maputo e Matola na área de resíduos sólidos (2011) e o caso do Estado de São Paulo na compra de vacinas da COVID-19 (2020-2022).
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604112920233524Resumo
A conjuntura político-social ascendida pela pandemia do novo coronavírus expôs a vulnerabilidade de grande parcela da população brasileira, bem como destacou a importância de políticas alternativas aos modelos tradicionais, sobretudo por meio da internacionalização de políticas públicas realizadas pelos entes subnacionais, prática reconhecida pela literatura especializada como paradiplomacia. Dada a relevância do tema, são necessários estudos que, a partir de análises de casos reais, permitam entender a importância da atividade paradiplomática nas políticas públicas atuais. Nesse sentido, o presente artigo descreve dois casos, a saber, a cooperação entre Guarulhos, Seine-Saint-Denis, Maputo e Matola (2011), no âmbito do Edital Franco-Brasileiro de Cooperação Descentralizada e Trilateral em Benefício ao Haiti e Países Africanos, e o caso da atuação do Governo do Estado de São Paulo na compra e na produção de vacinas por uma via internacional (2020-2022). Para tanto, este trabalho, em relação ao seu objetivo, se caracteriza como uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativo e baseada em levantamento bibliográfico e análise documental. Os resultados permitem destacar impactos positivos da compra de vacinas realizada por meio da paradiplomacia no Estado de São Paulo, e dos esforços transnacionais para a melhoria da Gestão de Resíduos Sólidos nas cidades moçambicanas de Maputo e Matola.
PALAVRAS-CHAVE: Covid-19. Resíduos Sólidos. Paradiplomacia.
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