Jardins desarrumados: relações éticas e estéticas no projeto da paisagem contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604113020233547Resumo
Uma nova estética da paisagem se formula como uma questão importante para a arquitetura da paisagem contemporânea, a partir da compreensão da paisagem como um sistema socioecológico. Assim, essa nova estética está incluída no rol de transformações e teorias catalisadas pelo paradigma ambiental, configurando-se como um desdobramento de pensamento e uma provável superação de uma visão tradicional disseminada, de base cultural e fonte estilística histórica e formal. Este artigo apresenta um ensaio crítico sobre o projeto da paisagem, relacionando contribuições teóricas importantes, especialmente os sinais culturais estudados por Joan Nassauer e o manifesto para uma beleza sustentável de Elizabeth Meyer, trazendo um exemplo de projeto do movimento emergente das novas perenes (new perennials): o jardim Lurie, situado no Millennium Park em Chicago, nos Estados Unidos. Reconhecer a expressão de uma prática revisada permitiu compreender o projeto da paisagem como um mediador entre natureza, cidade e usuário. Resultou, especificamente, na compreensão da estética ecológica como um conceito para o projeto ambiental da paisagem capaz de associar noções contemporâneas de ecologia e beleza, sendo um promotor de espaços para novos encontros, sensíveis, sustentáveis e resilientes.
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