Da Geografia da Saúde à identificação botânica
um itinerário biogeográfico para promover a saúde
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604134120255004Palavras-chave:
Biogeografia, Identificação botânica, Promoção da SaúdeResumo
A ação de unir conhecimentos de duas ou mais áreas de forma explícita surge ainda na década de 1960 no sentido de resolver determinada situação, denominada inicialmente como interdisciplinaridade, mas buscando a transdisciplinaridade. Unir a Geografia, a Biologia e o campo da Saúde no sentido de promover a saúde seria uma tentativa de realizar essa transdisciplinaridade de uma maneira pouco utilizada. O objetivo deste trabalho foi mostrar a importância da identificação botânica para a promoção da saúde e a sua contribuição para a Geografia da Saúde. Fundamentou-se no Método Científico Sistêmico. O delineamento utilizado foi: a) entendimento do bioma no qual está inserida a área de estudo; b) Identificação do sistema fisionômico-ecológico e do uso do solo; c) detalhamento dos tipos de vegetação por município visitado; d) busca de sites e aplicativos sobre plantas medicinais estudadas nos municípios em que será realizado o campo; e) busca de famílias mais abundantes em cada município estudado; f) identificação de fotos de plantas ou outros seres vivos em cada local objeto de estudo; g) trabalho de campo e; h) organização das informações. Como principais resultados observou-se que a identificação botânica auxilia na confiança do uso de determinada planta medicinal e em um contato com a natureza de maneira mais consciente, e até mesmo gerando renda de forma sustentável, facilitando o processo de promoção da saúde. Enfim, pesquisas que envolvem a identificação botânica para uso medicinal podem promover a saúde em vários aspectos, inclusive no desenvolvimento local e regional.
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