Cartografia Social para o Planejamento Sustentável em Áreas Socialmente Vulneráveis
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604123520245096Palavras-chave:
Participação popular, Mapas afetivos, SustentabilidadeResumo
A metodologia participativa de cartografia social surge como uma ferramenta poderosa para envolver as comunidades locais no processo de tomada de decisões, integrando conhecimentos tradicionais e científicos para mapear não apenas a geografia física, mas também as dinâmicas sociais, econômicas e ambientais. Ao envolver a comunidade na elaboração dos mapas, ocorre o compartilhamento de experiências, percepções e preocupações, resultando em uma compreensão mais efetiva dos desafios enfrentados e das oportunidades disponíveis. Isso permite que as comunidades expressem suas realidades, necessidades e aspirações de forma visual e contextualizada. As soluções propostas tendem a ser mais sensíveis, relevantes e sustentáveis a longo prazo. A cartografia social também ajuda a identificar padrões espaciais de vulnerabilidade e resiliência, facilitando a formulação de políticas e intervenções mais eficazes. Este artigo explora o potencial da cartografia social para o planejamento sustentável em áreas vulneráveis, destacando suas potencialidades e desafios, visando contribuir para uma maior compreensão de como a participação comunitária e a cartografia social podem promover e auxiliar pesquisas em áreas de fragilidade socioambiental. O texto propõe uma análise das técnicas utilizadas, destacando a realização de oficinas participativas e a sistematização de palavras síntese para quantificar as percepções dos grupos locais. Isso permite criar mapeamentos mais precisos que complementam informações territoriais, direcionando a gestão das políticas sociais e ambientais para áreas que demandam maior atenção.
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