Fatores de Risco ao Patrimônio Cultural do Estado de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604123720245243Palavras-chave:
Patrimônio imaterial, Patrimônio arqueológico, Patrimônio arquitetônico-paisagísticoResumo
O objetivo deste artigo é identificar os fatores de risco que mais afetam o patrimônio imaterial, arqueológico e arquitetônico-paisagístico mato-grossense, sob a ótica dos gestores de instituições públicas ligadas à sua preservação e conservação. A pesquisa partiu do levantamento (questionário) da opinião dos participantes em relação aos fatores de risco que afetam o patrimônio cultural, com posterior quantificação e análise qualitativa (tabulação dos dados) e análise quantitativa (avaliação da confiabilidade e consistência interna por instrumento estatístico). Os riscos mais costumazes para o patrimônio arquitetônico-paisagístico são Abandono (72%, dimensão Social), Gestão equivocada (67%) e sucessivas reformas e renovações (67%), ambos na dimensão Governança; na dimensão Ambiental são os Incêndios provocados (44%) e Construção de empreendimentos diversos (44%). Para o patrimônio arqueológico, os fatores de risco mais costumazes na dimensão Ambiental são Construção de hidrelétricas, barragens e similares (50%), Lavouras intensivas em áreas sensíveis (50%), Pecuária em áreas sensíveis (50%) e Desmatamento (50%). Os fatores de risco mais costumazes ao patrimônio imaterial são: na dimensão Governança - Gestão equivocada (44%) e, na dimensão Ambiental: Pecuária em áreas sensíveis (50%), Desmatamento (56%) e Incêndios provocados (50%). Os valores do Alfa de Cronbach foram de 0,965 para o patrimônio imaterial, 0,962 para o patrimônio arqueológico e de 0,97 para o patrimônio arquitetônico-paisagístico, concluindo-se que os resultados obtidos são confiáveis.
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