A Gestão do Patrimônio Histórico, Cultural e Natural no Plano Diretor da cidade Vitória (ES, Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604134520256013Palavras-chave:
Patrimônio Cultural, Patrimônio Histórico, Plano DiretorResumo
Objetivo – Analisar de que forma o Plano Diretor Urbano de Vitória (PDU - Lei nº 9.271/2018) incorpora dispositivos relacionados à preservação do patrimônio cultural e natural, verificando sua consonância com a legislação nacional e internacional e com as demandas contemporâneas da cidade.
Metodologia – A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica sobre patrimônio cultural e planejamento urbano, bem como na análise documental da Lei nº 9.271/2018. Foram definidos elementos analíticos como tombamento, zonas de proteção, usos do solo, transporte e sistema viário, e mobiliário urbano, aplicados à leitura dos artigos do PDU.
Originalidade/relevância – O estudo insere-se no debate sobre a integração entre patrimônio e planejamento urbano, explorando o gap existente na aplicação prática das diretrizes legais em planos diretores municipais. Destaca-se pela relevância acadêmica ao discutir como instrumentos normativos podem contribuir para a efetiva salvaguarda do patrimônio em contextos urbanos em transformação.
Resultados – Os resultados apontam avanços importantes no PDU de Vitória, como a criação de inventários e livros do tombo municipais, zonas de proteção, controle de gabarito e possibilidade de transferência de potencial construtivo. Contudo, foram identificadas fragilidades, como permissividade de usos que impactam negativamente o Centro Histórico e a ausência de estratégias mais claras para mobilidade sustentável e valorização dos espaços públicos.
Contribuições teóricas/metodológicas – A pesquisa reforça a importância de análises críticas dos planos diretores como instrumentos de gestão integrada do patrimônio, contribuindo metodologicamente com parâmetros analíticos que podem ser replicados em outros contextos urbanos.
Contribuições sociais e ambientais – O estudo evidencia o papel do patrimônio como elemento de identidade, coesão social e qualificação ambiental dos espaços urbanos. Ressalta ainda, a necessidade de políticas públicas mais consistentes para promover a sustentabilidade e a vitalidade socioespacial nos centros históricos.
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