Barreira comportamental de dispersão de bolhas e luz associada à proteção da ictiofauna no setor hidrelétrico
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604134020255643Palavras-chave:
cortina de bolhas, luzes, confinamento de ictiofaunaResumo
O presente artigo tem como objetivo a investigação da eficácia de uma barreira comportamental composta por cortina de bolhas e luz permanente para proteger a ictiofauna durante manobras operacionais em usinas hidrelétricas, visando mitigar impactos ambientais. Para tanto foram utilizados aquários instrumentais com cinco espécies de peixes juvenis (Cichlasoma amazonarum, Dianema urostriatum, Pimelodus blochii, Brycon spp. e Colossoma macropomum). As experiências foram filmadas em três etapas: antes, durante e após a ativação da barreira. O comportamento dos peixes foi analisado por meio de contagem em setores específicos a cada 15 segundos. A lacuna preenchida pela pesquisa sobre barreiras comportamentais em ambientes aquáticos tropicais, utilizando espécies nativas e contribuindo para mitigação dos impactos de tecnologias hidrelétricas sobre a ictiofauna. A ativação da barreira reduziu significativamente a presença dos peixes nos setores próximos à barreira, com eficiência média de 82% na dissuasão dos indivíduos. Espécies como Matrinxã e Acará Amazônico demonstraram maior eficiência em evitar a barreira. O estudo indica que a cortina de bolhas em consórcio com luz permanente apresenta elevada potencialidade para proteção da ictiofauna, visando impedir a entrada e confinamento de ictiofauna, durante manobras operacionais do setor hidroelétrico.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Direitos autorais (c) 2025 Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.









