Avaliação do uso de concha de marisco (Anomalocardia flexuosa) como adsorvente para tratamento de efluente têxtil
Um estudo experimental
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082720320245298Palavras-chave:
Tratamento de efluente, Resíduo, Cor, TurbidezResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do resíduo de concha de marisco como adsorvente no tratamento de efluente têxtil. As conchas coletadas foram lavadas com água corrente e secas em estufa. Parte da concha lavada e seca foi triturada e peneirada para a obtenção de grãos de 0,6mm, o restante foi moído e submetido a tratamento térmico em mufla e peneirado para a obtenção de grãos de 0,3mm. Foi determinado o ponto de carga zero do adsorvente e feito o equilíbrio da solução preparando soluções contendo 50ml de efluente têxtil bruto e variadas massas de cada bioadsorvente (1, 2 e 3g) e pHs diferentes (7,19 e 9,00) levando à agitação de e em seguida filtrado em papel absorvente qualitativo e medido a cor da amostra, a turbidez e calculado a capacidade de adsorção. A partir do melhor resultado encontrado para a massa de bioadsorvente utilizado, foi adicionada em solução de 50ml de efluente bruto e levado à agitação por um tempo de 0, 5, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos, as amostras foram filtradas e medida a cor e turbidez de cada uma delas e foi calculado novamente a capacidade de adsorção. Os resultados mostraram que a concha calcinada obteve resultados superiores ao da concha natural, sendo a melhor massa adotada a de 1,0g e 2,0g respectivamente. O pH da solução apresentou pouca influência nos resultados. Quanto ao tempo de contato, os melhores resultados se deram entre 0 a 20min.
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