Germinação e resistência ao transplante de quatro espécies do cerrado paulista com potencial paisagístico
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082721220225888Palavras-chave:
Espécies nativas, Germinação de sementes, Crescimento de plântulasResumo
Objetivo – O presente estudo avaliou a germinação, o crescimento e a resistência ao transplante e plantio de quatro espécies nativas do cerrado paulista com potencial paisagístico: Andropogon bicornis, Mimosa dolens, Paspalum stellatum e Schizachyrium sanguineum.
Metodologia – A pesquisa adotou a semeadura indireta das espécies em vasos, com monitoramento semanal por seis meses, analisando: taxa de germinação, velocidade de crescimento e resistência ao transplante e plantio. Após o transplante, os indivíduos sobreviventes foram plantados em canteiro.
Originalidade/relevância – A seleção das espécies foi realizada com base nos critérios adotados pelo paisagista holandês Piet Oudolf, que definiu três categorias para a composição paisagística de jardins naturalistas: espécies protagonistas, coadjuvantes e matrizes. Ao definir as espécies baseadas nessa seleção e a sistematização de informações sobre germinação, crescimento e resistência ao transplante das espécies testadas, a pesquisa amplia o conhecimento para a sua inserção em projetos paisagísticos.
Resultados – Os resultados indicaram que a espécie Mimosa dolens apresentou a maior taxa de germinação, enquanto o Andropogon bicornis destacou-se pela resistência ao transplante e melhor vigor após o plantio. Já as espécies Paspalum stellatum e Schizachyrium sanguineum apresentaram desenvolvimento significativo inicialmente, mas não resistiram ao plantio definitivo.
Contribuições teóricas/metodológicas – O estudo fornece informações para a utilização de espécies nativas do cerrado em projetos paisagísticos com enfoque naturalista, fornecendo dados como subsídio para a inserção dessas espécies herbáceas e arbustivas em viveiros, possibilitando sua introdução no paisagismo.
Contribuições sociais e ambientais – Os resultados da pesquisa contribuem para uma maior visibilidade do Cerrado, o segundo bioma mais devastado do país, colaborando para mitigar os problemas referentes às mudanças climáticas.
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