Gestão de abrigos temporários no Brasil
desafios e recomendações do planejamento à desativação
DOI:
https://doi.org/10.17271/23188472138920255870Palavras-chave:
Abrigos temporários, Gestão de desastres, Planejamento preventivoResumo
Objetivo - Este artigo analisa os desafios enfrentados na gestão de abrigos temporários no Brasil, com foco nas crises humanitárias de Roraima (fluxo migratório venezuelano, 2018–2023) e do Rio Grande do Sul (enchentes, 2024).
Metodologia - A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e comparativa, com base na análise documental de relatórios oficiais, plataformas de dados abertos e literatura científica sobre gestão de desastres e resposta humanitária.
Originalidade/relevância - O estudo preenche uma lacuna na literatura ao sistematizar criticamente os entraves estruturais e operacionais da gestão de abrigos temporários em contextos distintos, mas recorrentes no cenário brasileiro.
Resultados - Foram identificadas falhas recorrentes nas quatro etapas do ciclo de gestão (planejamento, ativação, operacionalização e desativação), agravadas pela ausência de diretrizes nacionais padronizadas, falta de articulação interinstitucional e escassez de dados locais.
Contribuições teóricas/metodológicas - O artigo propõe um modelo integrado de gestão com protocolos setorizados, banco nacional de locais aptos, planos de comunicação interagências e profissionalização da defesa civil municipal e estadual com base em padrões internacionais como o Manual Esfera.
Contribuições sociais e ambientais - Ao indicar caminhos para fortalecer a resiliência territorial e garantir abrigos mais dignos e eficientes, a pesquisa contribui para a construção de políticas públicas mais equitativas, seguras e sustentáveis no enfrentamento a desastres no Brasil.
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