Análise da Iluminação Circadiana e Adequação às Normas brasileiras em Ambientes Residenciais
DOI:
https://doi.org/10.17271/qs3znd49Palavras-chave:
Iluminação Circadiana, Normas de Iluminação, Conforto VisualResumo
Nas últimas décadas, os projetos de iluminação tiveram como premissa fornecer níveis mínimos de iluminância para garantir visibilidade adequada nas superfícies de trabalho. A norma NBR 5413 (1992) refletia esse objetivo, mas a crescente complexidade dos ambientes de trabalho e a busca por segurança, conforto e eficiência na iluminação levaram à adoção da NBR ISO/CIE 8995-1. Esta norma, dividida em quatro partes, busca assegurar iluminação de qualidade em ambientes internos, considerando aspectos visuais e de segurança. A partir de 2005, a NBR 15215 passou a regular a iluminação natural nos ambientes construídos, abordando componentes arquitetônicos e controle de luz natural. Nos últimos 15 anos, a descoberta das células fotorreceptoras intrinsecamente fotossensíveis (ipRGC) na retina, responsáveis pela regulação dos ritmos circadianos, trouxe novos desafios. Estudos mostram que a luz influencia processos fisiológicos, como a produção de melatonina. A luz azul, emitida por muitos equipamentos com LEDs, pode prejudicar a visão e os ritmos biológicos. A revisão da NBR 15215-4 (2023) incorporou essas descobertas, propondo métodos para medir a resposta circadiana à luz, incluindo a métrica de lux melanópico equivalente (EML). O artigo propõe testar lâmpadas comumente usadas no Brasil, avaliando sua adequação às normas NBR 15215 e NBR 8995-1, utilizando a ferramenta de Lucas. O objetivo é verificar se essas lâmpadas atendem às necessidades circadianas e de conforto visual.
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