Ecotoxicidade de efluentes para organismos aquáticos

Autores

  • Letícia Amadeu Freddi
  • Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.17271/19843240102020171663

Resumo

As análises físico-químicas geralmente empregadas para avaliar a qualidade do tratamento de efluentes não são suficientes para caracterizar a toxicidade do mesmo. Com o uso do teste ecotoxicológico, é possível avaliar a toxicidade do efluente como um todo, englobando todos os seus constituintes químicos. Portanto, o objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os principais aspectos associados a ecotoxicidade de efluentes líquidos da indústria têxtil, da indústria farmacêutica e efluente hospitalar, e de vinhaça de cana-de-açúcar. Pelos estudos do efluente da indústria têxtil, fica evidenciado que a análise dos parâmetros físico-químicos e biológicos devem ser complementares e indispensáveis. A utilização de organismos testes de níveis tróficos diferentes também é interessante para identificar o organismo mais sensível e ter uma resposta mais clara quanto ao potencial tóxico do efluente. Para efluentes de indústria farmacêutica, é notório que a combinação de substâncias químicas é muito mais tóxica para os organismos do que as mesmas substâncias aplicadas separadamente. Por fim, uso da vinhaça de cana-de-açúcar como fertilizante deve ser usado com cautela, pois pode causar alterações morfológicas nos peixes. Assim, recomenda-se fazer um pré-tratamento deste efluente para reduzir o seu potencial tóxico. PALAVRAS-CHAVE: Têxtil. Farmacêutica. Vinhaça de cana-de-açúcar.

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Publicado

2017-12-19

Como Citar

Freddi, L. A., & Américo-Pinheiro, J. H. P. (2017). Ecotoxicidade de efluentes para organismos aquáticos. Revista Científica ANAP Brasil, 10(20). https://doi.org/10.17271/19843240102020171663

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