INCIDÊNCIA DE CAÇA DENTRO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL: DADOS PRELIMINARES DE ESTUDO DE CASOS COMO FORMA DE CONTROLE À CAÇA.
DOI:
https://doi.org/10.17271/19800827110120151078Palavras-chave:
caça, espécie cinegética, monitoramento de caçaResumo
RESUMO
A ameaça da fauna silvestre na Mata Atlântica ocorre pela grave ameaça dos seus hábitats e pela caça. Apesar de criminalizada por lei, a caça de animais silvestres ainda faz parte da nossa cultura, assim como a captura de aves para animais de estimação. O objetivo deste estudo é averiguar a ocorrência de caça no Parque Estadual Vassununga, quantificando a frequência, local e as espécies de animais silvestres de acordo com o tipo de captura para ser estabelecido um protocolo de atuação eficaz na fiscalização. O monitoramento ocorreu em dois fragmentos do parque, tendo início em 2013. No fragmento Maravilha, até o momento, foram realizadas dez incursões num mesmo transecto sendo encontrados 11 jiraus. Os levantamentos no fragmento Pé-de-Gigante foram realizados três locais distintos não sendo encontrados vestígios de caça. No fragmento Capetinga Oeste foi detectada a caça de ave canora (Saltator similis) pela apreensão da gaiola com alçapões na borda da mata junto ao carreador de cana-de-açúcar. Diante dos resultados preliminares, podemos concluir que há necessidade de uma fiscalização intensiva tanto no entorno quanto no interior das matas dos fragmentos.
Palavras-chave: caça; espécie cinegética; monitoramento de caça.