Educação Ambiental frente à Reforma do Ensino Médio no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082713220171554Resumo
O conceito de educação ambiental se diferencia pelos vieses do local de aplicação desta. A formação e desenvolvimento do indivíduo também acontecem nas instituições de ensino e, portanto os princípios que compõem a recente alteração da LDB para Base Nacional Comum Curricular (BNCC) precisam ser claros e dotados de pedagogia para que a educação ambiental seja desenvolvida nas grandes áreas propostas, uma vez que os alunos deverão optar por uma área. A preocupação é que não seja possível desenvolver em sua plenitude a educação ambiental por meio da proposta de flexibilização da grade curricular. Este artigo tem como objetivo avaliar o caráter pedagógico da educação ambiental nas alterações da Reforma do Ensino Médio brasileiro e na BNCC, nos conteúdos itinerários das Ciências da natureza e suas tecnologias e Ciências humanas sociais e aplicadas. Para tal, foi realizado o levantamento bibliográfico na literatura científica sobre a educação ambiental: teoria e aplicabilidades para a construção de reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a sua abordagem de EA. Após a leitura dos PCN’s, ficou-se a impressão de uma escola ideal, muito além daquela contemplada pela infraestrutura das escolas públicas brasileiras, sobretudo, no que tange aos aspectos de laboratório. Por ter característica continuada, a escola deverá adotar uma política e práticas que permitam o desenvolvimento integrado da Educação Ambiental no âmbito escolar. Para tal, alguns temas podem ser desenvolvidos na escola e em sua comunidade. Sugere-se um projeto start a partir da investigação da Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos (CSRS).
PALAVRAS-CHAVE: Educação ambiental. BNCC. Ensino.