Qualidade e autodepuração da água do Córrego do Sapo na zona urbana de Rio Verde - GO
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082719420233621Resumo
O monitoramento da qualidade de corpos hídricos em trechos urbanos é ferramenta essencial de suporte aos municípios para sua adequada gestão sanitária. Esta pesquisa teve por objetivos determinar a qualidade da água no Córrego do Sapo, trecho urbano de Rio Verde - GO, e estimar sua capacidade de autodepuração de matéria orgânica. Desenvolveu-se, durante nove meses, medições de vazões, coletas e análises laboratoriais de oxigênio dissolvido (OD) e demanda bioquímica de oxigênio (DBO5,20) da água do corpo hídrico principal e em seus afluentes, para posterior modelagem de qualidade da água, pelo modelo QUAL-UFMG. A capacidade de autodepuração de matéria orgânica foi obtida para quatro cenários de vazões. Os resultados apontaram que o Córrego do Sapo sofreu maior desequilíbrio em suas condições naturais nos cenários de menores vazões, durante o período de estiagem. Ademais, verificou-se que os afluentes do Córrego do Sapo com piores qualidade de água corresponderam ao Córrego Buriti, seguido do Córrego São Tomás de Baixo. O trecho com maior capacidade de reinserção de oxigênio e autodepuração da matéria orgânica está localizado após a confluência do corpo hídrico principal com o Córrego Barrinha. O Córrego do Sapo apresentou satisfatória capacidade de autodepuração até a confluência com o Córrego Buriti, quando apresentou condições de autodepuração reduzidas, não conseguindo reestabelecer seu equilíbrio dentro do trecho estudado. No período de estiagem a qualidade da água do Córrego do Sapo apresentou baixos índices (classe 3 ou 4, na maior parte do tempo), enquanto no período chuvoso, valores superiores (classe 2 principalmente).
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