Mapeamento de Ilhas de Calor Urbanas na Conurbação Urbana de Cuiabá – Várzea Grande/MT por Sensoriamento Remoto
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082720520245209Palavras-chave:
Mato Grosso, Urbanização, Sensoriamento Remoto, Cidades Médias, Clima TropicalResumo
Objetivo – O processo de urbanização tem provocado mudanças significativas na cobertura vegetal e, como consequência, na temperatura da superfície terrestre, resultando em anomalias térmicas caracterizadas pela formação de ilhas de calor de superfície. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre a expansão urbana a partir do Índice de Vegetação de Diferença Normalizada (NDVI), a Temperatura da Superfície Terrestre (LST) e as Ilhas de Calor Urbanas Superficiais (SUHI) nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil, comparando os períodos de 2016 e 2024.
Metodologia - A metodologia adotada consistiu na análise de imagens de satélite Landsat 8, em três etapas: (1) coleta e exportação de imagens; (2) processamento dos dados para geração do NDVI, LST e SUHI; e (3) elaboração dos mapas.
Originalidade/relevância - O estudo aborda uma lacuna teórica em pesquisas sobre ilhas de calor urbanas no Centro-Oeste brasileiro, revelando as implicações ambientais e urbanas do rápido crescimento dessas cidades por meio de diferentes métodos de sensoriamento remoto.
Resultados - Os resultados indicaram um aumento das temperaturas nas áreas urbanas, associado à expansão de superfícies impermeáveis e à redução da cobertura vegetal. Observou-se uma maior amplitude térmica no período seco e uma correlação inversa entre o NDVI e as SUHIs, especialmente no período úmido, indicando a vegetação como mitigadora das ilhas de calor.
Contribuições teóricas/metodológicas - O estudo contribui para a análise das ilhas de calor no Centro-Oeste brasileiro, correlacionando NDVI e SUHI, além de integrar sensoriamento remoto para analisar urbanização e as mudanças térmicas sazonais em cidades tropicais.
Contribuições sociais e ambientais - Evidencia-se que a preservação da vegetação urbana é fundamental para atenuar os efeitos das ilhas de calor, sendo essencial considerar esses indicadores na gestão urbana de cidades médias em expansão, situadas em clima tropical.
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