COMPARAÇÃO DE DESGASTE PARA DOIS TIPOS DIFERENTES DE DIAMANTES SINTÉTICOS CVD EM SUA UTILIZAÇÃO PARA A DRESSAGEM DE PONTA ÚNICA DE REBOLOS DE ÓXIDO DE ALUMÍNIO
DOI:
https://doi.org/10.17271/19800827912013593Resumo
RESUMO: A dressagem pode ser definida como a operação de afiação da ferramenta da retificação, do rebolo. Uma das formas de dressagem mais utilizadas é com utilização do dressador de ponta única, cuja ponta é formada por um pequeno diamante. Com o passar dos anos e a crescente preocupação com o meio ambiente buscou-se utilizar do diamante sintético como substituto para os diamantes naturais utilizados em dressadores. O diamante sintético é ainda muito pouco utilizado para dressagem, devido principalmente as poucas pesquisas existentes na área. Neste trabalho, buscou-se observar a atuação de dois tipos de diamantes sintéticos, para determinar qual deles apresenta menor desgaste em relação ao outro. A metodologia empregada foi o de dressar um rebolo de óxido de alumínio até 160 passadas e, a cada 20 passadas com um avanço da profundidade de dressagem de 40 um, tirar uma imagem da ponta deste diamante. Essas imagens foram analisadas através de um software e calculados os volumes gastos. Foram realizados três ensaios para cada tipo de diamante CVD – o CDM e o TRUST – com mesmas dimensões e volume total de 0,63 mm3. O diamante tipo CDM foi o que apresentou menor volume desgastado com relação ao seu volume total, apresentando desgaste máximo de 0,36 mm3 e o TRUST apresentou 0,62 mm3. Portanto, o diamante CDM foi o que apresentou melhores resultados nas condições utilizadas neste trabalho.
Palavras-chave: Meio ambiente. Dressadores. Retificação.