Migração, reterritorialização e infraestrutura
A Formação do Território Urbano de Mato Grosso sob a Lógica do Agronegócio
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082721220225819Palavras-chave:
reterritorialização, cidades médias, infraestruturaResumo
Objetivo: analisar criticamente o processo de formação territorial e urbana de Mato Grosso, a partir da migração de colonos conhecidos como “paus rodados” e da atuação de políticas públicas orientadas pela lógica do agronegócio e da infraestrutura logística.
Metodologia - A metodologia adota abordagem qualitativa, com base em revisão bibliográfica, análise histórica e leitura territorial crítica.
Originalidade/relevância - A pesquisa evidencia as contradições do modelo vigente, como concentração fundiária, fragmentação urbana, seletividade territorial e degradação ambiental, problematizando seus efeitos sobre a justiça espacial e o direito à cidade.
Resultados - As cidades resultantes do processo de reterritorialização e urbanização praticado em Mato Grosso evidencia um modelo de desenvolvimento territorial que articula intensamente técnica, capital e política estatal, características que revelam uma configuração urbana caracterizada por fragmentação, setorialização funcional e desigualdade socioespacial, comprometendo sua capacidade de prover qualidade de vida, inclusão e bem-estar.
Contribuições teóricas/metodológicas - Ao focar nas cidades médias que emergiram ao longo de eixos como a BR-163, o estudo investiga como a expansão produtiva, tecnicamente planejada, reconfigurou o espaço urbano-regional, promovendo uma urbanização funcionalizada, socialmente excludente e ambientalmente insustentável.
Contribuições sociais e ambientais - O artigo contribui para os estudos urbanos e regionais ao propor a superação de paradigmas tecnocráticos por meio de uma racionalidade territorial ancorada na equidade, diversidade e sustentabilidade.
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