Análise das fraturas e a proposição de próteses urbanas: os desafios para as pequenas cidades
DOI:
https://doi.org/10.17271/2318847274620192052Palavras-chave:
Prótese urbana, Fratura urbana, Cidade pequena, morfologia urbanaResumo
O objetivo do trabalho é desenvolver um estudos morfológico que contemple a análise das fraturas e a proposição de diferentes tipologias de próteses para o tecido urbano de Constantina-RS. O município está localizado no norte do Estado do Rio Grande de Sul, conta atualmente menos de 10.000 habitantes. Para elaboração do estudo foram propostos os seguintes procedimentos metodológicos: foi realizada uma análise na escala intraurbana (Edifícios e vias principais, evolução urbana e suporte físico), posteriormente formam classificadas as fraturas presentes no tecido urbano. E na última etapa foram propostas tipologias de próteses urbanas. A implantação de um equipamento público, neste caso uma escola de educação infantil, mostra-se eficiente para engendrar vitalidade urbana às fraturas. As próteses voltadas a mobilidade como pontes e escadarias têm a capacidade de melhorar o fluxo na escala do bairro e de contribui para a diminuição dos efeitos da segregação socioespacial na escala da cidade.Downloads
Referências
BAPTISTA, M.; Cardoso, A. Rios e cidades: uma longa e sinuosa história. rev. ufmg, belo horizonte, v. 20, n.2, p. 124-153, jul./dez. 2013
BAZOLLI, J. A. Os efeitos dos vazios urbanos no custo de urbanização da cidade de Palmas-TO. Estudos Geográficos, Rio Claro, v. 7, n. 1, p. 103-123, 2009
BLOWER, H. C. S. O lugar do ambiente na educação infantil: Estudo de Caso na Creche Doutor Paulo Niemeyer. 2008. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
BORDE, A. de L. P. Vazios Urbanos: perspectivas contemporaneas. 2006. Tese (Doutorado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros básicos de infra-estrutura para instituições de educação infantil: Encarte 1. Brasília : MEC, SEB, 2006. 31 p. : il.
BRASIL b. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros básicos de infra-estrutura para instituições de educação infantil. Brasília : MEC, SEB, 2006. 45 p. : il.
BRASIL. Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA. (2004). Plano diretor participativo: guia para elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília: Ministério das Cidades.
CAMPOS FILHO, C. M. Cidades Brasileiras. Seu Controle ou o Caos. 4a ed. São Paulo: Studio Nobel, 1990.
CARLOS, A. F. A.; SOUZA, M. L. DE; SPOSITO, M. E. B. (EDS.). Produção do espaço urbano, agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011.
CAROL, F. J. Identificação e avaliação de vazios urbanos na área continental do município de São Vicente (SP): Potencialidades e possibilidades de uso. 2005. Dissertação (Mestrado) - Curso de Centro de Ciências Exatas e Tecnologias, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2005.
CONAMA. Resolução Conama no 303, de 20 de março de 2002. , 2002. Brasil.
CONAMA. Resolução Conama nº 369, de 28 de março de 2006. , 2006. Brasil.
CONSTATINA, Prefeitura Municipal de. Constantina: 50 anos de história e histórias. Porto Alegre: WS Editor, 2011
COELHO, C. D.; AMADO, A. M.; COSTA, J. P.; et al. Cadernos de morfologia: O tempo e a forma. Lisboa: Argumentum, 2014.
COELHO, C. D. Cadernos de Morfologia Urbana: Os elementos urbanos. 2. ed. Lisboa: Argumentum, 2015.
HAZAN, V. M. As passarelas urbanas com novos vazios úteis na paisagem contemporânea. Arquitextos, São Paulo, v. 114.02, 2009. Disponível em:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.114/11. Acesso em 15 jun. 2019.
HEIDRICH, Á. L. Aspectos da fratura socioespacial em Porto Alegre. Revista Eletrónica de Geografia y ciencias sociales, Barcelona v. 9, p. 245–267, 2007. Disponível em:
https://www.academia.edu/5070124/Aspectos_da_fratura_sócio-espacial_na_cidade_de_Porto_Alegre
Acesso em 15 jun. 2019.
KOWALTOWSKI, D. K. Arquitetura escolar. O projeto do ambiente de ensino. São Paulo, Oficina de Textos, 2011.
JAPIASSÚ, L. A. T.; LINS, R. D. B. As diferentes formas de expansão urbana. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades. Tupã, V 02, n. 13, 2017.
JACOBS, J. Morte e Vida de Grandes Cidades. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
JORGE, L. A.; QUEIROGA, E. F.; FIGUEIREDO, V. B. A legislação urbanística em debate. Parte 1: bases conceituais e estratégias metodológicas para subsidiar a revisão do Plano Diretor de Campinas SP. Arquitextos, São Paulo, ano 18, n. 215.02, Disponível em:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.215/6959. Acessado em 12 abr. 2018.
LAMAS, J. M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. 3. ed. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. Gulbenkian, 2004.
LEITE, C. Cidades sustentaveis cidades inteligentes. Sao Paulo: Bookman, 2012.
LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
MAGALHÃES, S. F. Ruptura e continuidade: a cidade na incerteza. 2005. Tese (Doutorado em Urbanismo). Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2005.
MINOCK M. S. Urban voids: an examination of the phenomenon in pos industrial cities in the United States. 2007. Dissertação (Mestrado)—Division of Research and Advanced Studies, University of Cincinnati. Cincinnati, 2007.
NASCIMENTO, D. M.; TOSTES, S. P.; SOARES, A. C. B.; RIEIRA, H. R. E.; PINHERO, J. M.; NOGUEIRA, R. C. Z. Próteses urbanas: promovendo a coexistência sócio-espacial. V!RUS, São Carlos, n.4, dez. 2010. Disponível em:
http://www.nomads.usp.br/virus/virus04/project/virus_04_project_2_pt.pdf. Acesso em: 23 mar. 2018.
PANERAI, P. Análise Urbana. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.
RIBEIRO, W. C. Riscos e vulnerabilidade urbana no Brasil. Scripta Nova, Sao Paulo, v. , n. 331, p.3-4, ago. 2010.
ROSSI, A. A Arquitetura da Cidade. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1966.
SALGUEIRO, T. B. Cidade pós-moderna: espaço fragmentado. Território, Lisboa, v. 4, n. 3, p.40-53, jan. 1998.
SILVA, W. R. da. Fragmentação do espaço urbano de Londrina. Geografia Londrina, Londrina, v. 10, n. 1, p.5-14, jan. 2001.
SOUSA C. A. Do cheio para o vazio. Metodologia e estratégia na avaliação de espaços urbanos obsoletos. 2010. Dissertação (Mestrado)—Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 2010.
VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 2001.