Imóveis ociosos: entraves às funções socioambientais

Autores

  • Nayara Mendes Silva
  • Luzia Cristina Antoniossi Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.17271/2318847274720192092

Resumo

O espaço urbano deve se desenvolver em consonância com suas funções socioambientais para se alinhar às novas demandas do envelhecimento populacional brasileiro. Este artigo objetiva analisar a inserção urbana de dois condomínios exclusivos para idosos de baixa renda: o Recanto Feliz e o Vila Dignidade de Araraquara – SP, a fim de discutir sobre os impactos causados devido à existência de imóveis ociosos no seu entorno. Trata de um recorte de duas pesquisas fomentadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP), com abordagem quanti-qualitativa. Foram identificados 36 imóveis ociosos no entorno dos dois condomínios, a maioria das edificações situam-se nas proximidades do Recanto Feliz, localizado próximo ao centro antigo da cidade, área permeada por boa infraestrutura, mas pouco aproveitada. Tal espaço poderia ser requalificado para minimizar a demanda habitacional do município, e/ou oferecer serviços e equipamentos, viabilizando oportunidades de inclusão social. Uma cidade envelhecida, como Araraquara, deve ser amiga dessa população, propulsionando condições de moradia adequada e minimizando desigualdades socioespaciais. PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento populacional. Função socioambiental. Moradia.

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Publicado

22-08-2019

Como Citar

Silva, N. M., & Monteiro, L. C. A. (2019). Imóveis ociosos: entraves às funções socioambientais. Revista Nacional De Gerenciamento De Cidades, 7(47). https://doi.org/10.17271/2318847274720192092

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