Arquitetura e Sustentabilidade: O uso de óleo de cozinha usado na produção de adobes
DOI:
https://doi.org/10.17271/2318847275220192158Resumo
A degradação ambiental e as migrações humanas para os centros urbanos são o atual desafio da contemporaneidade, enquanto a produção das cidades contemporâneas tem contribuído para a segregação socio territorial de determinados grupos humanos, a construção civil tem respondido por 70% do processo de produção de resíduos no logística produtiva de materiais. O uso de materiais alternativos nas edificações se tornou parte vital de pesquisas dentro da universidade e na sociedade atuais. O surgimento da bioconstrução e o resgate de técnicas milenares como o adobe fomentam o processo da contracultura e tornam-se caminho sólido para a sustentabilidade na indústria da construção civil, abrangendo o desenvolvimento sustentável em seu conceito completo. O adobe como elemento construtivo tradicional na Península Ibérica e no Magrebe, ressurge no Brasil como uma nova proposta construtiva:o uso de solo misto (Latossolo e Nitossolo) e a incorporação de biopolímeros como o Óleo de Cozinha Usado (OCU) buscam aumentar a sua durabilidade. A presença de Óleo de Cozinha Usado (OCU) e a mistura dos solos nos adobes, permitiram que este material reduzisse o processo de retração nos traços 1:4 e melhorasse a resistência à absorção da água no percentual de 4% , entretanto a queda na resistência à compressão ainda são o desafio a ultrapassar neste trabalho. Palavras chave: Ambiente construído, desenvolvimento sustentável, adobe, solo misto, óleo de cozinha usado.Downloads
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Publicado
01-12-2019
Edição
Seção
Artigos Completos
Como Citar
SILVA, Bruno Humberto da; AZAMBUJA, Maximiliano dos Anjos; BATTISTELLE, Rosane Aparecida Gomes. Arquitetura e Sustentabilidade: O uso de óleo de cozinha usado na produção de adobes. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades , [S. l.], v. 7, n. 52, 2019. DOI: 10.17271/2318847275220192158. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/gerenciamento_de_cidades/article/view/2158. Acesso em: 22 jan. 2025.