Uma Experiência dos Metabolistas Japoneses na América Latina: o projeto PREVI em Lima, Peru
DOI:
https://doi.org/10.17271/2318847285920202382Palavras-chave:
Metabolismo, PREVI, rizomaResumo
Este trabalho pretende colocar o Metabolismo, movimento arquitetônico japonês bastante ativo entre as décadas de 1960 e 1970, sob nova luz histórica e conceitual. Interessa aqui, investigar a influência que este movimento recebeu e sofreu das favelas latino-americanas a fim de deslocar a comum preconcepção de que o Metabolismo não se tratou apenas de um movimento high-tech, sendo em fato, uma vanguarda muito mais heterogênea com diversas formas de ser compreendido. Em um destes entendimentos, defendido por Fumihiko Maki e mais ligado ao urbanismo, o fundamento do Metabolismo poderia ser melhor observado no crescimento rizomático das cidades informais da América Latina, não apenas pela sua expansão territorial no espectro temporal, mas também na esfera conceitual de des-reterritorialização. Especificamente, será analisado o projeto do trio metabolista japonês Fumihiko Maki, Kiyonori Kikutake e Kisho Kurokawa no Proyecto Experimental de Vivienda (PREVI), em Lima, Peru, onde o movimento alcançou uma maturidade que influencia ainda hoje projetos de habitações de interesse social, como o famoso Quinta Moroy, 2003, do arquiteto Alejandro Aravena, no qual a influência é uma das mais aparentes.Downloads
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