Urban Parks: from romanticizing to sanitation – from theory to reality

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17271/23188472107720222842

Resumo

Urban parks have always accompanied the history of man. They represent the main areas for leisure, recreation and contact with nature in city environments. Identifying the formation and transition processes of these spaces reveals the influences that determined parks’ profiles as they are today. This article sets out to trace the historical, conceptual and functional evolution of urban parks and identify tendencies in the typologies of new parks. The historical method is employed whereby investigations of processes in the past enable a verification of their influence on present day society. In the past, parks emerged to improve urban populations’ quality of life in the post-industrialization period whereas, nowadays, parks seek to strike a balance between built up areas and natural ones. Against that background parks are a response to the needs and aspirations of the population in each historical period of its living experience. Currently the most frequently proposed park typology is that of ‘linear parks’ associated to water courses. Given the absence of spaces in cities that would enable the maintenance of ecological integrity in valley-bottoms, and the advanced state of degradation of those environments, new parks tend to be designed from a sanitation perspective as their functionalities can foster flood control by means of permeable areas, avoidance of irregular occupation by attributing new land use, and contributions to the quality of life by making leisure and recreation spaces available. This research contributes by systematizing the evolutive process and identifying tendencies in the configuration of new parks to address contemporary needs.

.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Larissa Fernanda Vieira Martins, PhD Professor, University Center of the Americas - FAM

Possui Doutorado em Ciências (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo - USP, Mestrado em Engenharia Urbana pela Universidade Estadual de Maringá - UEM e Graduação em Tecnologia Ambiental pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR e Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Têm experiência na área de Planejamento e Gestão Ambiental, atuando nos seguintes temas: áreas verdes e arborização urbana, avaliação de impactos, recuperação de áreas degradadas e gestão de águas urbanas. Atualmente é docente do Centro Universitário das Américas - FAM, atuando nos cursos de Engenharia Ambiental, Tecnologia em Saneamento Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Química e Química (Bacharelado e Licenciatura).

Referências

AHERN, J. Greenways as a planning strategy. Landscape and Urban Planning. v. 33, p. 131-155, 1995. doi: https://doi.org/10.1016/0169-2046(95)02039-V

AHERN, J. F. Greenways as strategic landscape planning: theory and application. Wageningen-Holanda, Tese (Doutorado) - Wageningen University, 2002. Disponível em: <https://library.wur.nl/WebQuery/wurpubs/fulltext/163021>

ARAÚJO, C. N. Parques urbanos de Curitiba: 1980-2000. Curitiba: Solar do Rosário, 2007.

BAHLS, A. V. S. O verde na Metrópole: a evolução das praças e jardins de Curitiba (1885-1976). Curitiba, Dissertação (Mestrado em História) – UFPR, 1998.

BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos: estudos em microclimas de Maceió (AL). São Carlos, Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental). – EESC/USP, 2005.

Brasil. Lei nº 12.651, de 25 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Brasília: Diário Oficial da União, 2012.

BERNATZKY, A. Tree Ecology and Preservation -Developments in Agricultural and Managed-Forest Ecology. Amsterdam: Elsevier, 1978.

BINFORD, M.W.; BUCHENAU, M.J. Riparian greenways and water resourses. In: SMITH, D.S.; HELLMUND, P. C. (Eds.). Ecology of greenways: desing and function of linear conservation areas. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1993.

BITAR, O. Y. Avaliação da recuperação de áreas degradadas por mineração na Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo, Tese (Doutorado em Engenharia Mineral) –Escola Politécnica/Universidade de São Paulo, 1997.

BONDUKI, N.; FERREIRA, J. S. W. (Coord.). Pesquisa e Análise de Aplicação de Instrumentos em Planejamento Urbano Ambiental no Município de São Paulo. Relatório II – Sistematização bibliográfica sobre planejamento urbano-ambiental e zoneamento ambiental. São Paulo: LabHab FAU/USP, 2006. Disponível em: <http://www.fau.usp.br/depprojeto/labhab/biblioteca/produtos/pesquisa_analise_sistematiza-biblio.pdf>

CANIL, K. Indicadores para o monitoramento de processos morfodinâmicos: aplicação na bacia do Ribeirão de Pirajussara (SP). São Paulo, Tese (Doutorado em Geografia Física) – FFLCH/USP, 2006.

CASTELNOU NETO, A. M. N. Ecotopias Urbanas: imagem e consumo dos parques curitibanos. Curitiba, Tese (Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento) – UFPR, 2005.

CHEUNG, P.K.; JIM C. Y.; SIU, C. T. Effects of urban park design features on summer air temperature and humidity in compact-city milieu. Applied Geography. 129, 2021. doi: https://doi.org/10.1016/j.apgeog.2021.102439

CHIESURA, A. The role of urban parks for the sustainable city. Landscape and Urban Planning, 68(1), 129-138, 2004. doi: https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2003.08.003

COSTA, D. O. Parâmetros normativos para a gestão de parques urbanos do Distrito Federal. Brasília, Dissertação (Mestrado em Geografia) – UnB, 2011.

CUNHA, A. G. da. Dicionário etimológico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon editora, 2010.

CUSTÓDIO, R. B. As influências das intervenções urbanísticas na atividade turística da cidade de Curitiba. Curitiba, Dissertação (Mestrado em Gestão Urbana) – PUC-PR, 2006.

FRANCO, M. A. R. Desenho Ambiental: uma introdução à arquitetura da paisagem com o paradigma ecológico. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2008.

FRISCHENBRUDER, M. T. M.; PELLEGRINO, P. Using greenways to reclaim nature in Brazilian cities. Landscape and Urban Planning, 76, 67-78, 2006. doi: https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2004.09.043

GOUVEIA, I. C. M. C. A cidade de São Paulo e seus rios: uma história repleta de paradoxos. Confins, 27, 2016. doi: https://doi.org/10.4000/confins.10884

HOWARD, E. Cidades-Jardins de Amanhã. São Paulo: Hucitec, 1996.

IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba). História do planejamento. Disponível em: <http://www.ippuc.org.br/ippucweb/sasi/home/> Acesso em: dez. 2011.

JEON, J. Y.; HONG, J.Y. Classification of urban park soundscapes through perceptions of the acoustical environments. Landscape and Urban Planning, 141, 100-111, 2015. doi: https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2015.05.005

KLIASS, R. G. Parques Urbanos de São Paulo e sua evolução na cidade. São Paulo: Pini, 1993.

KLIASS, R. G.; MAGNOLI, M.M. Áreas verdes de recreação. Paisagem Ambiente: ensaios, São Paulo, 21, 245-256, 2006.

LOWRENCE, R. et al. Water quality functions of riparian forest buffers in chesapeak bat watersheds. Environmental Management, New York, 21(5), 687-712, 1997.

MAGNOLI, M. M. O parque no desenho urbano. Paisagem e Ambiente: ensaios, São Paulo, 21, 199-214, 2006.

MANTOVANI, W. A diversidade biológica em parques urbanos. In: Glezer, R.; Mantovani, M. S. M (Orgs.). Parques urbanos e meio ambiente: desafios e usos. São Paulo: Parque Cientec/USP, 2005, p. 125-162.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. Atualizado por MEDEIROS, J. B. São Paulo: Atlas, 9ed., 2021a.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: projetos de pesquisa, pesquisa bibliográfica, teses de doutorado, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso. Atualizado por MEDEIROS, J. B. São Paulo: Atlas, 9ed., 2021b.

MARTINS, L. F. V. Monitoramento de parques urbanos em fundos de vale: análise das funções de conservação e uso público - estudos de casos múltiplos em Curitiba, Paraná. São Paulo, Tese (Doutorado em Geografia Física) – FFLCH/USP, 2014.

MASCARÓ, L. R.; MASCARÓ, J. L. Vegetação Urbana. Porto Alegre: UFRGS, 2002.

MAYMONE, M. A. de A. Parques urbanos - origens, conceitos, projetos, legislação e custos de implantação estudo de caso: parque das nações indígenas de Campo Grande, MS. Campo Grande, Dissertação (Mestrado em Tecnologias Ambientais) - UFMS, 2009.

NUNES JÚNIOR, P. C. O Parque do Ibirapuera e o lazer na cidade de São Paulo: da descrição à apropriação. Revista Rua, Campinas, 17(2), 145-160, 2011. doi: https://doi.org/10.20396/rua.v17i2.8638733

OTTONI, D. A. B. Cidade Jardim: formação e percurso de uma ideia. In: HOWARD, E. Cidades-Jardins de Amanhã. São Paulo: Hucitec, 1996.

PADILHA, D. C. C. Estudo de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) de corpos d’água em zonas urbanas como subsídio à legislação pertinente. São Carlos, Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) - UFSCar, 2009.

PANZINI, F. Projetar a Natureza: arquitetura da paisagem e dos jardins desde as origens até a época contemporânea. Tradução: ANDRADE, L. São Paulo: Editora Senac, 2013.

PIZARRO, E. P.; LINO, S. S. Parque Linear do Sapé: o descompasso entre consciência e ação. Revista LABVERDE, São Paulo, 4, 87-106, 2012.

REGO, R. L. As Cidades Plantadas: os britânicos e a construção da paisagem do norte do Paraná. Londrina: Humanidades, 2009.

SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e Meio Ambiente: Parques. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/index.php?p=292362> Acesso em: jul. 2020.

SÃO PAULO (Estado). Infraestrutura e Meio Ambiente: Coordenadoria de Parques e Parcerias. Disponível em: <https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cpp/> Acesso em: jun. 2021.

SEARNS, R. M. The evolution of greenways as an adaptive urban landscape form, Landscape and Urban Planning, 33, 65-80, 1995. doi: https://doi.org/10.1016/0169-2046(94)02014-7.

SOLECKI, W. D.; WELCH J. M. Urban parks: green spaces or green walls?. Landscape and Urban Planning, 32, 93-106, 1995. doi: https://doi.org/10.1016/0169-2046(94)00193-7

SORENSEN, M.; et al. Manejo de las áreas verdes urbanas: documento de buenas prácticas. Washington: ENV, 1998. Disponível em: <https://publications.iadb.org/publications/spanish/document/Manejo-de-las-areas-verdes-urbanas.pdf>

SUZUMURA, G. Y. R. Parque linear do Canivete sob uma perspectiva do desenho ambiental. Revista LABVERDE, (4), 108-128, 2012. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v0i4p108-128

WHATELY, M. et al. (Orgs.). Parques urbanos municipais de São Paulo: subsídios para a gestão. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2008. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.abong.org.br/handle/11465/1208> Acesso em: jun. 2013.

Publicado

16-07-2022

Como Citar

Martins, L. F. V. (2022). Urban Parks: from romanticizing to sanitation – from theory to reality. Revista Nacional De Gerenciamento De Cidades, 10(77). https://doi.org/10.17271/23188472107720222842