DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E SUA RELAÇÃO COM A DRENAGEM URBANA – ESTUDO DE CASO EM DRACENA-SP
DOI:
https://doi.org/10.17271/23188472112013432Resumo
O processo de ocupação do solo urbano deveria prever e regular aspectos de limitassem a degradação do ambiente natural, inclusive por meio de coleta adequada das águas pluviais. A drenagem, embora seja identificada como elemento relacionado à salubridade do ambiente urbano, quando mal projetada e executada, causa sérios danos ao solo, aos córregos e rios, e à população local, devido à grande velocidade e força que resulta do escoamento das águas, assim como ao acúmulo superficial. Da mesma forma, a impermeabilização do solo amplia o volume das águas captadas, aumentando a velocidade nos pontos de lançamento, impactando negativamente onde tais águas são lançadas, possibilitando surgimento de sulcos, ravinas, voçorocas e desaterro. Assim, a pesquisa que embasa este artigo buscou analisar dissipadores de energia proposto em dois pontos de lançamento no conjunto habitacional Emílio Zanatta, em Dracena–SP; que objetivaram recuperar a degradação ambiental causada pela força das águas na bacia hidrográfica onde o empreendimento foi implantado. A metodologia foi baseada em aprofundamento teórico e levantamentos documentais e in loco. Verificou-se que a ausência de projetos bem elaborados de drenagem urbana auxilia na degradação do meio ambiente natural e construído, podendo deixar a população próxima em situação de risco devido a processos erosivos e deslizamentos, além da ruptura possível do sistema e alagamentos de áreas urbanizadas.
Palavras chave: Drenagem Urbana. Degradação Ambiental. Meio Ambiente Construído.